fale sobre o faraó e sua representatividade no Antigo Egito
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Resposta:
O faraó era um governante com amplos poderes dentro do território egípcio. Graças aos poderes a ele investidos, poderia colocar a maioria da população sob o seu comando por meio do eficiente sistema de trabalho servil que organizava tal sociedade. Sendo o Estado o único proprietário de terras, o faraó era responsável pela condução das atividades agrícolas de toda nação. Além disso, também cabia a ele orientar quais seriam as obras públicas e demais construções a serem executadas pelos servos.
Apesar de a autoridade faraônica ter visível presença no interior da sociedade egípcia, devemos frisar o importante papel desempenhado pelo corpo de auxiliares que apoiavam o faraó. Um grande conjunto de funcionários públicos, militares de alta patente, fiscais e escribas eram utilizados para que o faraó estivesse ciente de todas as informações necessárias para a condução de seu governo. Somente assim podemos compreender a sustentação desta forma de governo centralizada.
Além dessas importantes funções de âmbito político e administrativo, devemos também salientar que o faraó tinha fundamental importância dentro do sistema de crenças do povo egípcio. Segundo a religião egípcia, o faraó era considerado a encarnação do deus Hórus, divindade de grande importância que era considerada filha do Sol. Para a população, a felicidade do monarca era de fundamental importância para que as colheitas tivessem bom desempenho e que nenhuma calamidade atingisse a população.
Com isso, ao notarmos que o faraó assumia funções de caráter político e religioso chegamos à conclusão de que a sociedade egípcia era politicamente controlada por uma teocracia. Esse termo é usualmente empregado a toda aquela forma de governo onde o os líderes políticos convergem funções decisórias e, ao mesmo tempo, religiosas no interior de uma sociedade. Em outras civilizações podemos ver que a teocracia assumiu outras características daquela adotada no Antigo Egito.