Filosofia, perguntado por fernandadione47, 9 meses atrás

fale sobre o : desenvolvimento do conhecimento humano​

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Respondido por larissaferreira3046
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Resposta:

O ser humano, indivíduo em crescimento constante, precisa de auxílio do mundo externo para seu desenvolvimento interno; e, nesse processo, ser colaborador também da construção da sociedade. Movimentos complexos se dão junto a humanidade há milênios, como verificamos no filme OS CROODS[1], que demonstra como viviam os homens da caverna. E, como no momento em que a sociedade Europeia acreditava que o planeta Terra era quadrado.

Para que se desenvolva o intelecto humano elabora-se teorias e práticas pedagógicas visando organizar a atividade de ensinar e aprender. Sendo que a prática nem sempre revela o que a teoria espera.

2. DESENVOLVIMENTO

A humanidade, como se observa até hoje, se vê sempre cercada de processos de dominação, fruto da diligência equivocada de alguns, em detrimento da ignorância de muitos.

Nesse contexto a ciência busca explicar como se dá o comportamento humano, e elaborar teorias para dominar ou libertar.

Certo que a disseminação do conhecimento foi alavancada somente com o advento da impressa, criada pelo alemão Gutenberg, no século XV. Até este período a produção literária e a reprodução era feita por poucos e para poucos.

O conhecimento como produto que poucos têm acesso é bem estudado por Paulo Freire[2], que pela ótica das pessoas que são dominadas elabora tese no sentido de libertá-las.

Assim, cria o termo “concepção bancária da educação” como instrumento da opressão. Esclarecendo que o educador bancário que deposita conhecimento em seus educandos, o faz sem que estes possam apreender o objeto, participando de forma mecânica do processo. O que não permitirá ao aluno utilizá-lo conscientemente depois.

Freire[3] sugere que em face da pedagogia opressora, que se dá de forma vertical, aonde quem ensina deposita sobre os que aprendem, deve-se construir a educação dialógica, que problematiza os conceitos que são objetos do aprendizado, proporcionando ao educando a reflexão sobre o que estudou.

Para o autor o diálogo[4] entre educador e educando é indispensável para o desenvolvimento no momento da relação de aprendizagem, localizando os alunos no contexto em que vivem, propiciando a apreensão conscientemente dos conteúdos estudados.

O educador não pode distanciar seus alunos da realidade social que fazem parte, deve motivá-los a compreenderem-se, porque o homem é o ator principal de sua vida, que se dá desde o nascer até o desencarne.

Assim ocorre com o professor também. No livro “O bom professor e sua prática” Cunha[5] conceitua “vida cotidiana” como a objetivação dos valores e conhecimentos do sujeito dentro de uma circunstância, para a qual o educador deve localizar-se dentro das regras do jogo escolar, adequando as ideias que vivencia na prática ao discurso que verbaliza nas relações com seus alunos e a sociedade da qual faz parte.

Explicação:

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