Ed. Técnica, perguntado por mayqui04, 6 meses atrás

Fale sobre o ativismo juvenil e relacione alguns exemplos.

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Respondido por malulima2366
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Resposta:

Considerar crianças, adolescentes e jovens como sujeitos de direito é revolucionário. Entendê-los como agentes de transformação, que têm direito de se expressar com liberdade, transforma a lógica bancária e autoritária de educação, que ainda é hegemônica. Nesse sentido, o trabalho de movimentos e organizações sociais junto ao público infanto-juvenil têm sido de grande importância na proposição de novas maneiras de mobilizar e fomentar a participação política desses atores, para que estes possam atuar na sociedade de modo crítico e interventivo. Por conta da relevância do trabalho educomunicativo de iniciativas dessa natureza, o II Congresso Internacional de Comunicação e Educação terá um painel dedicado a discutir trajetórias educomunicativas de ativismo social juvenil, em 13 de novembro de 2018.

Um dos participantes do debate será Paulo Lima, diretor executivo e fundador da Viração Educomunicação, organização social de São Paulo que atua há 15 anos pelo direito humano à comunicação de adolescentes e jovens. A Vira, como é carinhosamente conhecida, é um grande case de sucesso para os estudos da área. Muitos pesquisadores imergiram na organização, adotando-a como objeto de estudo, seja em razão de suas metodologias que transformam a percepção dos jovens de si mesmos e da vida em sociedade, seja por conta de sua gestão democrática, também alicerçada nos princípios educomunicativos. Isso porque, para Paulo Lima, a Educomunicação é como um “ar que a gente respira”.

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Paulo Lima conta que havia, em 2003, ano de nascimento da Viração, um movimento articulado por uma mídia livre no Brasil, que enxergava possibilidades de realizar um grande trabalho de mídia alternativa com ampla participação juvenil, ideia em coerência com a proposta de governo popular que então imaginava-se para o país.

“Muito humildemente a gente procurou dar essa contribuição e nesses 15 anos isso aconteceu, pois algumas propostas de política pública, no campo da cultura, por exemplo, surgiram a partir de experiências desencadeadas pela Viração”, explica Paulo. “Um exemplo disso, no caso do Ministério da Cultura, foi o lançamento de um edital para favorecer pontos de mídia livre ou pontos de cultura e isso foi uma grande conquista do movimento midialivrista, e a Viração foi uma das promotoras desse tipo de comunicação”.

Muita coisa mudou ao longo da história da organização. No início das atividades da Viração, as redes sociais ainda não existiam. “Havia a preponderância do mundo do papel”, diz Paulo. Assim, foi criada a Revista Viração como instrumento de participação juvenil, “um projeto social impresso”, no qual adolescentes e jovens são autores de narrativas sobre suas realidades.

Parafuso: imagem e Educomunicação

Quase uma década após o surgimento da Viração, outras iniciativas de Educomunicação surgem nacionalmente e amplificam o trabalho de engajamento de adolescentes e jovens brasileiros. É o caso do coletivo Parafuso Educomunicação, de Curitiba, que atua especialmente com produção audiovisual e fotografia junto à juventude paranaense. Recentemente, o coletivo conquistou o primeiro lugar no Prêmio Funarte, um dos principais do país que reconhece iniciativas de arte e educação no país. O ativismo juvenil é um amplo exemplo de interação de ambas as classes sóciais e étnicas

EXEMPLOS: Danças , músicas atividades físicas etc .

Explicação:

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