Artes, perguntado por camile20201868063339, 5 meses atrás

fale sobre o artista Ernesto Neto e faça uma releitura de uma das suas obras com material que você deseja​

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Respondido por edlaineris
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Explicação:

Artista

Ernesto Saboia de Albuquerque Neto na década de 1980 estuda escultura com Jaime Sampaio e com João Carlos Goldberg na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Realiza ainda cursos de intervenção urbana e escultura com Cleber Machado e com Roberto Moriconi, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Sua produção situa-se entre a escultura e a instalação. No início da carreira, sua trajetória é marcada pelas obras dos artistas José Resende (1945) e Tunga (1952), na exploração da articulação formal e simbólica entre matérias diversas. Mais tarde, passa a utilizar predominantemente meias de poliamida e outros materiais mais flexíveis e cotidianos. Na segunda metade dos anos 1990, Ernesto Neto realiza esculturas nas quais emprega tubos de malha fina e translúcida, preenchidos com especiarias de variadas cores e aromas, como açafrão ou cravo da índia em pó. As esculturas apresentam alusões ao corpo humano no tecido que se assemelha à epiderme e nas formas sinuosas que se estabelecem no espaço. No final da década de 1990, Ernesto Neto passa a elaborar as naves, estruturas de tecido transparente e flexível, que podem ser penetradas pelo público.

Comentário Crítico

Os trabalhos de Ernesto Neto situam-se entre a escultura e a instalação. No início da carreira, sua trajetória é marcada pelas obras dos artistas José Resende (1945) e Tunga (1952), na exploração da articulação formal e simbólica entre matérias diversas. Na obra A-B-A (chapa-corda-chapa), de 1987, explora a tensão estabelecida entre chapas retangulares de ferro, unidas por uma corda de nylon. Opta por procedimentos construtivos simples, que envolvem a articulação desses materiais também em relação ao ambiente circundante.

Na instalação Copulônia (1989), insere pequenas esferas de chumbo em meias de poliamida, que pendem do teto ou se apresentam dispostas no chão. Explora assim o peso do metal, a plasticidade proporcionada pelas pequenas esferas e a aparente fragilidade do tecido. A utilização de meias de poliamida marca a trajetória do artista em relação ao abandono gradual de elementos construtivos mais rígidos e a busca de materiais mais flexíveis e cotidianos.

Na segunda metade da década de 1990, Ernesto Neto passa a realizar esculturas nas quais emprega tubos de malha fina e translúcida, preenchidos com especiarias, de variadas cores e aromas: açafrão, urucum, cominho, pimenta-do-reino moída ou cravo em pó. Em algumas obras, os amontoados de temperos são dispostos no chão enquanto as extremidades dos tubos de tecido são amarradas no teto, gerando a verticalidade das esculturas e também uma interação com o espaço expositivo. As esculturas apresentam alusões ao corpo humano, no tecido que se assemelha à epiderme e nas formas sinuosas que se estabelecem no espaço. Os títulos dos trabalhos reiteram a intenção do artista de situar o corpo humano na centralidade de sua obra: O Céu É a Anatomia do Meu Corpo ou Acontece na Fricção dos Corpos (ambas de 1998).

No fim da década de 1990, Ernesto Neto passa a elaborar estruturas de tecido transparente e flexível, que podem ser penetradas pelo público. Algumas dessas esculturas são denominadas naves. Na opinião do crítico de arte Moacir dos Anjos, nas naves pode ser percebida a inspiração em trabalhos de Hélio Oiticica (1937 - 1980) e Lygia Clark (1920 - 1988).

Respondido por pgabriellm
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Resposta:

Explicação:b) Quando as músicas cessarem, será o momento de improvisar seguindo os ritmos da respiração, da circulação do sangue e das batidas do coração. Siga nessa improvisação até que o professor dê a indicação para pausar.​

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