fale sobre a revolta Federalista (1893-1895)ou a Revolta da Armada(1893)
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A Revolta Federalista (1893-1895)
A Revolução Federalista foi uma guerra civil que ocorreu no sul do Brasil logo após a Proclamação da República. Instada pela crise política gerada pelos federalistas, grupo opositor que pretendia libertar o Rio Grande do Sul da governança de Júlio de Castilhos, então presidente do Estado, e também conquistar uma maior autonomia e descentralizar o poder da então recém proclamada República.[1]
Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear a luta armada, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895 e foi vencida pelos seguidores de Júlio de Castilhos.[2]
O conflito atingiu os três estados da região: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Revolta da Armada
A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo de Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República.[1] Desenvolveu-se em dois momentos.[2]
A primeira Revolta da Armada Editar
O presidente Marechal Deodoro da Fonseca.
Em novembro de 1891, registrou-se como reação à atitude do presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca que, em meio a uma crise institucional, agravada por uma crise econômica, e com dificuldades em negociar com a oposição, em flagrante violação da Constituição recém-promulgada em 1891, ordenou o fechamento do Congresso.[1] Unidades da Armada na baía de Guanabara, sob a liderança do almirante Custódio de Melo, sublevaram-se e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República.[3] Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro renunciou à Presidência da República (23 de novembro de 1891).[2]
Com a renúncia de Deodoro, que ocorreu apenas nove meses depois do início de seu governo, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o cargo (1892). A Constituição de 1891, no entanto, garantia que, se a presidência ou a vice-presidência ficassem vagas antes de se completarem dois anos de mandato, deveria ocorrer uma nova eleição, o que fez com que a oposição começasse a acusar Floriano por manter-se ilegalmente à frente da nação.
A segunda Revolta da Armada Editar
O presidente Marechal Floriano Peixoto.
Começou a delinear-se em Março de 1892, quando treze generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente da República, marechal Floriano Peixoto.[2] Este documento exigia a convocação de novas eleições presidenciais para que, cumprindo-se o dispositivo constitucional, se estabelecesse a tranquilidade interna na nação.[4] Floriano reprimiu duramente o movimento, determinando a prisão de seus líderes.
A Revolução Federalista foi uma guerra civil que ocorreu no sul do Brasil logo após a Proclamação da República. Instada pela crise política gerada pelos federalistas, grupo opositor que pretendia libertar o Rio Grande do Sul da governança de Júlio de Castilhos, então presidente do Estado, e também conquistar uma maior autonomia e descentralizar o poder da então recém proclamada República.[1]
Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear a luta armada, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895 e foi vencida pelos seguidores de Júlio de Castilhos.[2]
O conflito atingiu os três estados da região: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Revolta da Armada
A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo de Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República.[1] Desenvolveu-se em dois momentos.[2]
A primeira Revolta da Armada Editar
O presidente Marechal Deodoro da Fonseca.
Em novembro de 1891, registrou-se como reação à atitude do presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca que, em meio a uma crise institucional, agravada por uma crise econômica, e com dificuldades em negociar com a oposição, em flagrante violação da Constituição recém-promulgada em 1891, ordenou o fechamento do Congresso.[1] Unidades da Armada na baía de Guanabara, sob a liderança do almirante Custódio de Melo, sublevaram-se e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República.[3] Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro renunciou à Presidência da República (23 de novembro de 1891).[2]
Com a renúncia de Deodoro, que ocorreu apenas nove meses depois do início de seu governo, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o cargo (1892). A Constituição de 1891, no entanto, garantia que, se a presidência ou a vice-presidência ficassem vagas antes de se completarem dois anos de mandato, deveria ocorrer uma nova eleição, o que fez com que a oposição começasse a acusar Floriano por manter-se ilegalmente à frente da nação.
A segunda Revolta da Armada Editar
O presidente Marechal Floriano Peixoto.
Começou a delinear-se em Março de 1892, quando treze generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente da República, marechal Floriano Peixoto.[2] Este documento exigia a convocação de novas eleições presidenciais para que, cumprindo-se o dispositivo constitucional, se estabelecesse a tranquilidade interna na nação.[4] Floriano reprimiu duramente o movimento, determinando a prisão de seus líderes.
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