fale sobre a lenda do el dorado e as grandes navegações
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Seu significado em espanhol é: “aquele que é recoberto de ouro” e refere-se especificamente a um cacique do reino Chibcha localizado hoje na Colômbia.
Para essa tribo o ouro era o suor do deus Sol.
Nos dias de festa o cacique Chibcha tinha seu corpo untado com uma resina pegajosa sobre a qual era pulverizado ouro em pó. Seu corpo resplandecia como raios de sol. Após os rituais ele mergulhava na laguna de Guatavita e ia retirando aos poucos o ouro da pele para lançá-lo às águas. Nesse momento os homens da tribo atiravam ainda mais ouro à laguna. O rei mergulhava então para retirar os últimos resíduos do metal e ofertá-lo aos deuses.
Os espanhóis que já haviam iniciado o processo de invasão, começavam a conhecer as riquezas daqueles povos. Deduziram que cidades inteiras de ouro estavam à sua espera no interior da América do Sul. Batizaram tal região de “Eldorado”, talvez mesmo por influência do “título” dado ao rei Chibcha nos dias festivos.
Teve início uma busca desesperada pela captura de tão rico líder. Suspeitavam que suas terras guardavam as maiores reservas do almejado metal.
Os povos sul americanos viram com tristeza a profanação das tumbas de seus antepassados, o saque de peças de ouro sagradas, a violação de suas crenças.
Após a sangrenta conquista os espanhóis verificaram com decepção que o ouro não era tanto quanto o esperado.
Não só os espanhóis cobiçaram o ouro perdido no lago dos Chibchas. Também alemães, portugueses e até Walter Raleigh, cortesão da rainha Elizabeth I, veio até as terras sul americanas em busca do tesouro.
Os povos das culturas sul americanas trabalharam diversos metais, desde o cobre, bronze ou ferro, no entanto o ouro foi o que atraiu maior interesse. Foi ele o responsável pelo avanço nos conhecimentos e desenvolvimento de técnicas da metalurgia.
Naquela época o valor do ouro estava associado a valores religiosos e não materiais como o conhecemos hoje. Era uma forma de expressão única, possuía cor e brilho inigualáveis, transcendia seu corpo físico. Sua cor era a concretização do sol, o astro sólido que podia ser tocado através do metal. Mas o sol era mais, era o líquido seminal que fecundava a terra gerando frutos ricos que alimentavam de vida o homem.
Nos dias de hoje muitas dessas peças violentamente “arrancadas” das entranhas da terra colombiana estão expostas em museus da Europa. No entanto é triste imaginar que a maior parte delas sem dúvida já foi derretida e transformada em moeda ou objetos “modernos”.
Em meio a tantos males temos que admitir o mérito desses exploradores pela divulgação dessas terras, populações e geografia. O Mundo começou a conhecer a América do Sul.
Eldorado encantou todo o Velho Mundo, e deixou de ser Mito para tornar-se realidade, mesmo que sem provas definitivas.
Voltaire usou a lenda do Eldorado em “Cândido”. Cem anos antes, em 1667, o poeta inglês John Milton também o fizera na obra “Paraíso Perdido”.
Diversas tentativas de drenagem do lago foram feitas no intento de recuperar o ouro ali depositado.
Fracassaram todas.
Para essa tribo o ouro era o suor do deus Sol.
Nos dias de festa o cacique Chibcha tinha seu corpo untado com uma resina pegajosa sobre a qual era pulverizado ouro em pó. Seu corpo resplandecia como raios de sol. Após os rituais ele mergulhava na laguna de Guatavita e ia retirando aos poucos o ouro da pele para lançá-lo às águas. Nesse momento os homens da tribo atiravam ainda mais ouro à laguna. O rei mergulhava então para retirar os últimos resíduos do metal e ofertá-lo aos deuses.
Os espanhóis que já haviam iniciado o processo de invasão, começavam a conhecer as riquezas daqueles povos. Deduziram que cidades inteiras de ouro estavam à sua espera no interior da América do Sul. Batizaram tal região de “Eldorado”, talvez mesmo por influência do “título” dado ao rei Chibcha nos dias festivos.
Teve início uma busca desesperada pela captura de tão rico líder. Suspeitavam que suas terras guardavam as maiores reservas do almejado metal.
Os povos sul americanos viram com tristeza a profanação das tumbas de seus antepassados, o saque de peças de ouro sagradas, a violação de suas crenças.
Após a sangrenta conquista os espanhóis verificaram com decepção que o ouro não era tanto quanto o esperado.
Não só os espanhóis cobiçaram o ouro perdido no lago dos Chibchas. Também alemães, portugueses e até Walter Raleigh, cortesão da rainha Elizabeth I, veio até as terras sul americanas em busca do tesouro.
Os povos das culturas sul americanas trabalharam diversos metais, desde o cobre, bronze ou ferro, no entanto o ouro foi o que atraiu maior interesse. Foi ele o responsável pelo avanço nos conhecimentos e desenvolvimento de técnicas da metalurgia.
Naquela época o valor do ouro estava associado a valores religiosos e não materiais como o conhecemos hoje. Era uma forma de expressão única, possuía cor e brilho inigualáveis, transcendia seu corpo físico. Sua cor era a concretização do sol, o astro sólido que podia ser tocado através do metal. Mas o sol era mais, era o líquido seminal que fecundava a terra gerando frutos ricos que alimentavam de vida o homem.
Nos dias de hoje muitas dessas peças violentamente “arrancadas” das entranhas da terra colombiana estão expostas em museus da Europa. No entanto é triste imaginar que a maior parte delas sem dúvida já foi derretida e transformada em moeda ou objetos “modernos”.
Em meio a tantos males temos que admitir o mérito desses exploradores pela divulgação dessas terras, populações e geografia. O Mundo começou a conhecer a América do Sul.
Eldorado encantou todo o Velho Mundo, e deixou de ser Mito para tornar-se realidade, mesmo que sem provas definitivas.
Voltaire usou a lenda do Eldorado em “Cândido”. Cem anos antes, em 1667, o poeta inglês John Milton também o fizera na obra “Paraíso Perdido”.
Diversas tentativas de drenagem do lago foram feitas no intento de recuperar o ouro ali depositado.
Fracassaram todas.
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