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A Doutrina Bush é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo presidente George W. Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de setembro, consolidar a hegemonia americana no mundo e perpetuá-la indefinidamente.
Ela parte do pressuposto de que os EUA, única superpotência global, têm o papel de proteger o mundo civilizado de terroristas que vivem nas sombras, se superpõem aos Estados e planejam ataques "iminentes" com armas de destruição em massa.
Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses americanos.
Diferentemente, quem primeiro cunhou a expressão Doutrina Bush foram autoridades do próprio governo Bush, enquanto a divulgavam. Mais especificamente, foi a assessora de segurança nacional da Casa Branca, Condoleezza Rice, que primeiro a mencionou, durante conversa com jornalistas, em novembro de 2001.
Essa distinção é importante não só porque constata a rapidez com a qual idéias são embaladas em doutrinas atualmente, mas porque indica a intenção de Bush de projetar suas idéias no futuro, não deixando que morram com o fim de sua administração.
A grande dúvida é saber se, como as duas outras doutrinas aqui citadas, a de Bush se projetará no futuro. Ou se, fugaz, será revogada pelo próximo presidente americano e ficará registrada na história como uma espécie de "soluço".
A doutrina é composta por três pilares básicos:
1- "Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a tomar: ou estão conosco ou estão com os terroristas" (discurso de Bush ao Congresso norte-americano no dia 20 de setembro de 2001). Com essa afirmação, a Casa Branca prometeu caçar terroristas em todo o mundo e ameaçou países que abrigam terroristas ou que optaram pela neutralidade. Nesse discurso, Bush definiu o terrorismo como o principal inimigo da humanidade e condicionou qualquer apoio financeiro e diplomático dos EUA ao engajamento de outros países.
2- "A guerra contra o terror não será ganha na defensiva. Dissuasão —a promessa de retaliação maciça contra nações— nada significa contra esquivas redes terroristas sem nações ou cidadãos para defender. A contenção é impossível quando ditadores desequilibrados, com armas de destruição em massa, podem enviá-las por mísseis ou transferi-las secretamente para aliados terroristas" (discurso de Bush a cadetes da academia militar de West Point em 2 de junho passado). Esse discurso introduziu a opção de ataques militares preventivos como figura central de uma nova ordem mundial. Segundo o presidente, é necessário "levar a batalha ao inimigo e confrontar as piores ameaças antes que venham à tona". Em suma: durante a Guerra Fria, os EUA continham seus inimigos com ameaças. Agora, passarão a destruí-los antes que eles ataquem.
3- "Nossas forças serão firmes o bastante para dissuadir adversários potenciais de buscar uma escalada militar na esperança de ultrapassar ou se equiparar ao poderio dos Estados Unidos" (trecho do documento "A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA", enviado por Bush ao Congresso em 20 de setembro de 2002). O significado dessa afirmação é que os EUA não pretendem nunca mais permitir que sua supremacia militar seja desafiada.
Ela parte do pressuposto de que os EUA, única superpotência global, têm o papel de proteger o mundo civilizado de terroristas que vivem nas sombras, se superpõem aos Estados e planejam ataques "iminentes" com armas de destruição em massa.
Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses americanos.
Diferentemente, quem primeiro cunhou a expressão Doutrina Bush foram autoridades do próprio governo Bush, enquanto a divulgavam. Mais especificamente, foi a assessora de segurança nacional da Casa Branca, Condoleezza Rice, que primeiro a mencionou, durante conversa com jornalistas, em novembro de 2001.
Essa distinção é importante não só porque constata a rapidez com a qual idéias são embaladas em doutrinas atualmente, mas porque indica a intenção de Bush de projetar suas idéias no futuro, não deixando que morram com o fim de sua administração.
A grande dúvida é saber se, como as duas outras doutrinas aqui citadas, a de Bush se projetará no futuro. Ou se, fugaz, será revogada pelo próximo presidente americano e ficará registrada na história como uma espécie de "soluço".
A doutrina é composta por três pilares básicos:
1- "Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a tomar: ou estão conosco ou estão com os terroristas" (discurso de Bush ao Congresso norte-americano no dia 20 de setembro de 2001). Com essa afirmação, a Casa Branca prometeu caçar terroristas em todo o mundo e ameaçou países que abrigam terroristas ou que optaram pela neutralidade. Nesse discurso, Bush definiu o terrorismo como o principal inimigo da humanidade e condicionou qualquer apoio financeiro e diplomático dos EUA ao engajamento de outros países.
2- "A guerra contra o terror não será ganha na defensiva. Dissuasão —a promessa de retaliação maciça contra nações— nada significa contra esquivas redes terroristas sem nações ou cidadãos para defender. A contenção é impossível quando ditadores desequilibrados, com armas de destruição em massa, podem enviá-las por mísseis ou transferi-las secretamente para aliados terroristas" (discurso de Bush a cadetes da academia militar de West Point em 2 de junho passado). Esse discurso introduziu a opção de ataques militares preventivos como figura central de uma nova ordem mundial. Segundo o presidente, é necessário "levar a batalha ao inimigo e confrontar as piores ameaças antes que venham à tona". Em suma: durante a Guerra Fria, os EUA continham seus inimigos com ameaças. Agora, passarão a destruí-los antes que eles ataquem.
3- "Nossas forças serão firmes o bastante para dissuadir adversários potenciais de buscar uma escalada militar na esperança de ultrapassar ou se equiparar ao poderio dos Estados Unidos" (trecho do documento "A Estratégia de Segurança Nacional dos EUA", enviado por Bush ao Congresso em 20 de setembro de 2002). O significado dessa afirmação é que os EUA não pretendem nunca mais permitir que sua supremacia militar seja desafiada.
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Doutrina Bush é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo presidente George W. Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de setembro,(que foi qdo as torres gemeas foram destruidas.)Cujo papel é proteger o mundo civilizado de terroristas que vivem nas sombras.
Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses americanos.
Se necessário, a doutrina reserva aos EUA a prerrogativa de lançar ataques preventivos contra países ou grupos terroristas antes que eles ameacem interesses americanos.
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