Biologia, perguntado por yasminlemes243, 5 meses atrás

fale sobre a biodiversidade na região do brasil​

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Respondido por apotinario12
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Resposta:As mudanças climáticas estão, de fato, tornando mais difícil manter a saúde e a segurança no mundo. Mas isso não é irremediável e não estamos desamparados.

As mudanças climáticas são um problema mundial e geram o que a cientista-chefe da The Nature Conservancy, Katharine Hayhoe, considera o mito mais perigoso.

Segundo Hayhoe, esse mito é achar que “nada disso nos afeta,  que são problemas distantes que dizem respeito somente às gerações futuras e lugares longínquos”.

Vista aérea de barcaças no rio Mississippi e suas curvas contornando áreas povoadas e florestas.

PERTO DE CASA Estamos sentindo os efeitos das mudanças climáticas de forma acelerada, aqui e agora. Mas a principal razão para se preocupar não são os novos problemas que surgem, mas os velhos problemas que vêm piorando. © Robert J. Hurt

Efeitos globais e locais das mudanças climáticas

verdade é que estamos sentindo os efeitos desse aquecimento acelerado aqui e agora:

Quando compramos comida: os preços dos alimentos estão subindo devido a mudanças nas práticas e locais de produção.

Quando viajamos: temporadas mais longas de furacões e incêndios florestais e temporadas mais curtas de neve atrapalham as viagens e prejudicam as economias que dependem do turismo.

Quando faltamos à escola ou ao trabalho devido a ondas de calor extremas, inundações e poluição do ar.

Mas a principal razão para se preocupar imediatamente com as mudanças climáticas não são os novos problemas que vêm surgindo, mas os velhos problemas que vêm piorando.

O mito é achar que “nada disso nos afeta, e que diz respeito somente às gerações futuras e lugares distantes

KATHERINE HAYHOE

Cientista-chefe, The Nature Conservancy

Estas são algumas das ameaças mundiais à saúde e à segurança que as mudanças climáticas estão tornando mais complexas:

1. As mudanças climáticas agravam a desigualdade social e econômica

O mundo já é desigual, e o poder disruptivo das mudanças climáticas o torna ainda mais.

Grupos desfavorecidos e as populações mais pobres do mundo sofrem os piores impactos climáticos porque dispõem de menos recursos para se recuperarem de desastres e se adaptarem. As dificuldades adicionais impostas às pessoas mais vulneráveis ao lidarem com as mudanças climáticas – relacionadas a dinheiro, tempo e estresse – perpetua o ciclo de desigualdade.

Três peixes-palhaço nadam entre anêmonas.

PERDA DE BIODIVERSIDADE Enquanto a mudança de temperatura e de habitats afeta as áreas de distribuição de algumas espécies, outras são impedidas de avançar pelo desenvolvimento. Espécies generalistas substituem aquelas que evoluíram dentro de determinados ecossistemas. © Tory Chase

Injustamente, as pessoas mais vulneráveis são também as que menos emitiram gases retentores de calor, principal causa do problema.

Quando olhamos para a desigualdade entre países, vemos padrões semelhantes. Embora a diferença de riqueza entre os países esteja melhorando nos últimos 25 anos, a mudança climática vem freando esse progresso e pode acabar revertendo-o.

Uma das principais consequências dessa desigualdade está relacionada ao aumento das temperaturas e à agricultura. Os países mais ricos geralmente têm climas mais frios do que os mais pobres. À medida que as temperaturas sobem em todos os lugares, os países mais quentes enfrentam mais problemas para cultivar os produtos essenciais para suas economias, enquanto os países mais frios tornam-se capazes de produzir uma variedade maior de alimentos.

2. As mudanças climáticas aceleram a perda de biodiversidade

Animais e plantas tentam se adaptar ao estresse dos efeitos perturbadores das mudanças climáticas na temperatura e umidade.

Enquanto algumas espécies mudam suas áreas de distribuição, espalhando-se por retalhos de habitats, outras são impedidas de avançar pelo desenvolvimento de fazendas e áreas urbanas. Nesse processo, algumas espécies que evoluíram dentro de certos ecossistemas são extintas e substituídas por espécies generalistas. Na terra e no mar, as taxas de perda e extinção da biodiversidade vêm se acelerando.

Um close-up de flores da sálvia com um pano de fundo do deserto e montanhas de Tehachapi.

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