História, perguntado por gbhbarros13579, 10 meses atrás

Fale prolongadamente sobre o fortalecimento do exercito do brasil no seculo XIX.

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Respondido por walaxalves
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Ao chegar, D. João encontrou o Brasil em pleno processo de desintegração político-administrativa. O governo do Vice-Rei, instalado no Rio de Janeiro, não tinha nenhuma autoridade efetiva sobre os capitães-generais. Deparou-se também o Rei com idéias emancipacionistas já amadurecidas, fruto das reformas pombalinas que tornaram mais rígida a vinculação colonial do Brasil a Portugal. A instalação da Corte no Rio de Janeiro propiciou, como conseqüência político-militar imediata, a unificação do governo e do Exército fragmentado pelas capitanias gerais em exércitos particulares dos capitães-generais. Com a subordinação a um comando central iria conseguir-se, gradativamente, maior coesão e espírito de corpo na Força Terrestre.

Afastando de início os elementos desagregadores, D. João lançou os fundamentos da unidade brasileira.

Na perspectiva de que a guerra napoleônica pudesse se propagar à América, e objetivando implementar uma política externa que estendesse seus domínios à Guiana Francesa e consolidasse a fronteira no estuário do Prata, D. João teve que reorganizar e melhorar os meios militares aqui encontrados. Dentre as inúmeras providências que tomou deve ser destacada a criação da Academia Real Militar e de alguns órgãos da Marinha brasileira.

Por razões econômicas, Minas Gerais apresentava muito interesse para a Metrópole. Por motivos militares e diplomáticos, face às lutas contra os espanhóis e seus descendentes em torno da Colônia do Sacramento e do esforço que se fazia para estender a área de influência à Banda Oriental, o sul do país era mais influente que outras regiões. O Rio de Janeiro era o centro de irradiação política; o Rio Grande era um complexo militar em crescimento. A situação militar vigente não favorecia os planos do Príncipe. Por outro lado já se observava a manifestação de idéias emancipacionistas.

O fortalecimento do poder militar para levar a cabo a política externa delineada levou à unificação das forças milicianas, que já apresentavam espírito de nacionalidade embora estivessem espalhadas por capitanias distantes, em época de comunicações difíceis.

A cobiça de alguns estrangeiros e as conseqüentes lutas pela manutenção da soberania fizeram com que se manifestassem nos brasileiros novas aspirações, já com fundamentos nacionalistas. As incursões levadas a efeito contra a colônia acarretaram providências da Coroa para a consolidação do sistema colonial, com reflexos no campo militar, pelo fortalecimento da Força Terrestre. Este revigoramento mais tarde iria refletir-se no processo de emancipação política.

A Força Terrestre desdobrava-se basicamente pelas capitanias, constituída por tropas de linha, por milícias e por ordenanças. As forças de milícia mais as de ordenanças representavam em última análise o sustentáculo da ordem e da lei, porque garantiam a autoridade civil dos magistrados e compunham o grosso dos meios para a defesa territorial. Eram o povo em armas e a salvaguarda do território, apesar do adestramento militar insuficiente.

As tropas de linha, mais instruídas, garantiam a autoridade militar dos capitães-generais. As milícias obedeciam a seus coronéis e as ordenanças aos famosos capitães-mores, que eram chefes civis e militares e residiam nas vilas e aldeias, juntamente com as autoridades judiciárias.


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