História, perguntado por rayduma18, 4 meses atrás

Faça uma resenha do capitulo XXI - A Rússia tem um plano.

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielhermenegildo6
1

MANDE O MATERIAL

Explicação:


rayduma18: Foi isso, mais ou menos, o que aconteceu. A União Soviética, tendo
planificado acabar com as crises em seu próprio território, não obstante
sofreu os efeitos da crise nos países capitalistas. A crise fora da Rússia foi
um fator externo que influiu no desequilíbrio do plano.
rayduma18: Muito mais importantes são as perturbações que podem ser causadas pelos
fatores internos - alguns controláveis, e outros não. Como a planificação de
todas as atividades econômicas significa que cada parte está engrenada
noutra, a falta de um dente numa engrenagem necessariamente afeta outra.
Suponhamos que uma praga destrua a maior parte das plantações de
algodão. Isso tem repercussões imediatas nas indústrias têxteis. Afetará o
comércio externo se o plano previu a exportação do algodão;
rayduma18: afetará as
relações entre salários e preços se não houver no mercado o volume de
algodão previsto. Os economistas soviéticos aprenderam pela experiência
que "em conseqüência da íntima ligação entre todos os elementos da
economia nacional, a ruptura de uma linha ou o atraso de um setor do plano
atinge vários outros setores, por melhor que estes estejam funcionando.
Todo desvio sério do plano num ponto exige medidas coordenadas cm outro
ponto.”
rayduma18: Há o perigo, e o remédio. Os planificadores devem ter uma reserva com a
qual amortecer o golpe, quando este ocorrer. Devem prever os acidentes.
Devem levantar estatísticas que mostrem as variações do passado, e devem,
à base dessa informação, supor o que provavelmente ocorrerá. Mas isso não
basta. Devem estar preparados, no caso de que o provável não aconteça, a
tomar "medidas de coordenação".
rayduma18: Elas são fáceis - no papel. Mas a coordenação na realidade é difícil, e os
russos pagaram repetidas vezes o preço da falta dela. Os Webbs citam um
exemplo: Na inauguração, muito anunciada, da fábrica de automóveis, em
rayduma18: Gorki] a 1.0 de maio de 1932, todo o empreendimento, de súbito, enguiçou!
Os enormes edifícios copiados da Ford em Detroit estavam cheios de
maquinas caras. Dezenas de milhares de operários haviam sido reunidos e
colocados nas folhas de pagamento; mas a correia transportadora recusava-se
a mover-se. A base em que fora assentada havia rompido em vários lugares,
devido aos alicerces insuficientes.
rayduma18: E mesmo que a correia movediça
funcionasse, não havia estoque completo das várias séries de componentes
que têm de serem montados sucessivamente, um por um, à medida que ela
vai andando."
Eis aí um exemplo da ineficiência, de falta de direção e coordenação. Mas
será justo culpar disso a planificação nacional? Não seria melhor atribuí-lo à
inexperiência dos russos na indústria?
rayduma18: Os Webbs esclarecem que a lição foi
devidamente aprendida e que novas fábricas na Rússia funcionaram
perfeitamente no dia da inauguração. Se o planejamento nacional chegasse
aos Estados Unidos, é lícito supor que não haveria falta de capacidade de
coordenação. Que ela já existe em grande parte se evidencia na afirmação,
feita pelos diretores de Fortune, de que duas apenas das companhias de aço
de propriedade da U.S.
rayduma18: Steel Corporation "podem fabricar tanto aço quanto a
Inglaterra e Alemanha produziram juntas em 1934". Evidentemente, isso
não poderia ser feito se não houvesse na U.S. Steel Corporation capacidade
de coordenação correspondente aos mais difíceis problemas da organização
industrial. Não podemos, portanto, argumentar que o planejamento nacional
seja impossível porque a coordenação de todas as partes é uma tarefa
enorme.
rayduma18: Mas há outros argumentos. Um deles é contra a palavra "socializado" na
expressão "planejamento nacional socializado", e outro contra as palavras
"planejamento nacional".
Argumenta-se que o socialismo não poderá funcionar porque, não havendo
interesse de lucro, as pessoas não teriam incentivo para fazer o máximo,
tentar novos métodos, correr riscos. Em conseqüência, a vida econômica
estagnaria.
Perguntas interessantes