História, perguntado por fernandafranco2728, 8 meses atrás

Faça uma relação da história econômica agroexportadora no Brasil com o problema da
concentração de terras nesse país e qual a consequência desse legado hoje? Para isso,
estou disponibilizando dois materiais complementaressobre essa problemática da questão
da terra no país e quais suas implicações, um é um vídeo de menos de 2 minutos sobre a
despejo de algumas famílias do Assentamento Quilombo Campo Grande, em Minas
Gerais e, um outro texto do Conselho Indigenista Missionário sobre a invasão, violência
sobre as terras indígenas que estão na mira da política agroexportadora do agronegócio
hoje.​

Soluções para a tarefa

Respondido por MURILONNT
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Resposta:

Enquanto policiais do batalhão de choque batiam com os cassetetes em seus escudos, moradores sem-terra do acampamento Quilombo Campo Grande, na área rural de Campo do Meio (MG) salvavam, às pressas, livros, carteiras e quadros-negros da escola. Na manhã de hoje (13), a ação de reintegração de posse em andamento na área desde ontem começou justamente com um trator destruindo a escola Eduardo Galeano — a única do acampamento, onde vivem cerca de 450 famílias.

O território ocupado por integrantes do MST há 22 anos está dividido em dois terrenos. Para ambos, há pedidos judiciais de reintegração. A ameaça iminente de despejo afeta um deles, parte do território da falida Usina Ariadnópolis, onde estão 13 famílias, segundo o MST. Quatro delas já foram removidas pela Polícia Militar de Minas Gerais, que está executando uma ordem judicial.

O tamanho da área que está sendo alvo da ação da polícia é controversa. A primeira ordem judicial de reintegração de posse, referendada na 2ª instância, afirmava que ela tinha 26 hectares. No entanto, meses depois, um juiz da Vara Agrária ampliou para 52 hectares o total a ser reintegrado e determinou o despejo – o que aumentou o número das famílias atingidas de quatro para 13.

Para o MST, essa ampliação foi feita para pressionar as famílias não contempladas nesta ordem de reintegração de posse. “Essa decisão é uma grilagem oficial”, afirma o advogado do MST Guilherme Jaria. O movimento teme que a ampliação e a forma como foi feita deve pressionar pela reintegração do outro terreno, com área de mais de 4 mil hectares, onde mora a maioria das famílias.

O despejo, realizado em meio à pandemia do novo coronavírus, indignou os integrantes do movimento, entidades e políticos, que pressionam o governador Romeu Zema (Novo) para suspender a operação policial. “Já são mais de 100 mil mortes no país [por covid-19] e a polícia juntou 200 militares levando as pessoas do movimento a se reunirem para defenderem seu direito. Isso expôs ainda mais todos aos riscos. É uma ilegalidade absurda, um desrespeito à vida sem precedentes”, afirma Jaria, do MST.

Explicação:


fernandafranco2728: Muito obrigada
MURILONNT: nada pô
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