Ed. Física, perguntado por gabrielleklek6, 5 meses atrás

faça uma redação sobre: racismo na internet (mínimo 20 linhas)​

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Respondido por Nadinebrazeiro
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Resposta:

A realidade vivida pelo negro atualmente é bem distinta da antiga, porém não devemos esquecer casos, como: o da jornalista Maria Júlia Coutinho (Maju), que teve sua foto no Facebook repleta de comentários de caráter racista em julho de 2015, outros casos como o da atriz Taís Araújo, que também foi vitima de injurias raciais e ganhou repercussão nacional e internacionalmente pelo caso em novembro do mesmo ano, outros perfis também foram atacados como o da adolescente negra Maria das Dores Martins, que teve milhares de comentários em sua foto ao lado do namorado branco em agosto de 2014. Esses são apenas alguns casos de pessoas que tiveram seus perfis como “massa de manobra” nas mãos de grupos organizados que utilizam o anonimato da internet para agir. Hoje basta um print, uma denúncia, um estudo mais a fundo para toda e qualquer propagação de intolerância, preconceito e ódio ser revista e repreendida (ao menos na teoria). Não que atualmente essas atribuições feitas ao estereótipo negro não sejam consideradas, mas vale ressaltar que a Internet possibilitou uma rede interligada de internautas, prontos para lançar um apoio e dar voz a quem nunca foi ouvido, possibilitando um organismo de apoio ao individuo e de denúncia de atividades segregacionistas. O que realmente intriga qualquer internauta, é que com toda essa rede de apoio grupos de haters se propaguem, e ganhem inúmeras vozes que o alimentam, permitindo que essas representações cheguem ao sujeito estigmatizado e o façam refletir se estamos presos ao passado de intolerâncias ou caminhando para o futuro mais reflexivo. Frente a tais considerações foram revistos trabalhos sobre estigmas sociais como o clássico Estigma (GOFFMAN, 2004), Violência Simbólica abordada por Pierre Bourdieu (1989), a era da Internet e o julgamento público do jornalista Jon Ronson em Humilhado (2015) e Identidade e Diferença sob a organização de Tomaz Tadeu (2000), e posteriormente, através de analise de discurso e teorias de redes sociais ver a relação dos autores com as novas teorias dos espaços virtuais, e o material principal, que deu motivação para este estudo, o caso da atriz negra Leslie Jones que teve sua conta do Twitter bombardeada no dia 18 de julho de 2016, por racistas uma semana depois da estreia do clássico “Caça-Fantasmas’’. A nova versão de ‘’Caça-fantasmas’’ abarcou não só o caso de Leslie Jones, mas abriu discussões para a misoginia sofrida pelas atrizes que fazem parte do elenco principal.


gabrielleklek6: vlw mesmo
Respondido por ViniSouza128
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A internet é um lugar onde as pessoas podem se conectar e compartilhar ideias de maneira rápida e fácil. No entanto, infelizmente, o racismo também tem sido um problema na internet, afetando pessoas de todas as idades e backgrounds.

O racismo na internet pode assumir várias formas, como a disseminação de discursos de ódio e mensagens de incitação à violência racial, o assédio e a violência virtual, ou mesmo a discriminação em plataformas online. Além disso, muitas vezes os algoritmos e as recomendações de conteúdo são baseados em padrões de comportamento e interesse que refletem as desigualdades sociais existentes, o que pode perpetuar o racismo e outras formas de discriminação.

O racismo na internet pode ter consequências profundas e duradouras para as pessoas que são alvo de discriminação. Ele pode afetar a autoestima e a confiança dessas pessoas, além de expô-las ao risco de violência física e psicológica. Além disso, o racismo na internet pode contribuir para a desigualdade e a discriminação na vida real, ao promover estereótipos e prejudices negativos sobre certos grupos.

Para combater o racismo na internet, é preciso que as pessoas reconheçam que ele existe e que sejam dispostas a lutar contra ele. Isso inclui denunciar casos de discriminação e apoiar iniciativas que visem promover a igualdade e a justiça social na internet. Além disso, é importante que as instituições e os governos tomem medidas concretas para combater o racismo online, como implementar políticas de combate à violência virtual e à discriminação e promover a diversidade e a inclusão. Somente assim poderemos construir uma internet mais justa e inclusiva para todos.

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