faça uma redação apontando as dificuldades do capitalismo ou as qualidades de vida na vida pessoal
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Você vive na cidade ou no campo? Caso viva na cidade, você é atendido por serviços como coleta de lixo, água tratada, coleta de esgoto, iluminação pública etc.? A vida nas cidades, em virtude da grande concentração populacional em pequenos espaços, necessita de alguns serviços, como os acima citados, para que possa garantir um mínimo de condições de vida às pessoas.
A saída do campo, da zona rural, para as cidades é uma característica retomada pela sociedade capitalista ocidental. A concentração industrial e comercial em espaços urbanos fez com que as pessoas passassem a habitar em locais próximos a essas regiões.
Na Europa, esse processo intensificou-se no século XIX. No Brasil, o processo de urbanização ocorreu principalmente no século XX. Durante o período colonial e imperial houve a criação de cidades, mas elas devem ser consideradas como casos isolados, já que a atividade econômica predominante estava ligada à produção agrícola.
Mesmo no século XX, apesar das primeiras décadas conhecerem o surgimento de cidades, principalmente as capitais dos estados ou na área de produção de café, foi apenas na segunda metade do século que esse processo se intensificou. Foi tão grande a urbanização da população brasileira que, na primeira década do século XXI, cerca de 85% da população vivia em áreas urbanas.
Mas para que se viva com um mínimo de qualidade nas áreas urbanas são necessárias algumas condições. E é aí que entra um dos principais problemas que surgem na vida urbana das cidades brasileiras, marcada por uma profunda desigualdade de distribuição dessas condições necessárias à vida urbana.
A primeira dessas condições são as habitações. Para poderem descansar, prepararem sua alimentação e realizarem outras tarefas domésticas, as pessoas precisam estar protegidas por um teto. Porém, nem todos têm uma habitação própria. Nesses casos, são obrigadas a pagarem aluguel para pessoas ou empresas que detêm casas excedentes. Há ainda casos de empresas que compram grandes lotes de terrenos, em áreas consideradas de boa localização, para realizarem grandes obras de habitação e comerciais, como edifícios e shopping centers, com o objetivo de lucrarem com a venda às pessoas. Essa situação é conhecida como especulação imobiliária e está influenciando diversas alterações urbanísticas nas cidades nos últimos tempos.
Por outro lado, a população mais pobre que não tem condições de adquirir essas casas, ou mesmo pagar os aluguéis, é obrigada a se deslocar para as periferias das cidades, onde conseguem construir suas habitações. Mas, na maioria das vezes, essas habitações são construídas em lugares inadequados, como em encostas de morros e às margens de rios e córregos. Essas construções estão sujeitas a uma insegurança constante em virtude dos riscos de alagamentos e deslizamentos em decorrência de chuvas, por exemplo.
Nessas áreas há ainda outros problemas que surgem para uma melhor qualidade de vida das pessoas, como a falta de saneamento básico. O oferecimento de água tratada e potável, bem como serviços de coleta de lixo e de esgoto é essencial para evitar a proliferação de doenças e epidemias, garantindo, dessa forma, condições mínimas de sobrevivência. Nesse sentido, as políticas de saneamento básico deveriam ser tratadas como políticas de saúde pública.
Outras condições essenciais à vida nas cidades nos dias de hoje dizem respeito aos sistemas de transporte e trânsito de pessoas e mercadorias. A concentração de um número grande de pessoas nas cidades cria problemas de deslocamento dessas mesmas pessoas pelos espaços urbanos.
A utilização de transportes individuais, como os automóveis, gera problemas de congestionamento e um aumento no gasto de tempo nas deslocações. O transporte coletivo seria uma saída para evitar essa situação, mas a falta de investimentos em transportes coletivos de massas, como ônibus e trens, aliada ao controle empresarial privado que existe sobre esses serviços impede que as pessoas vejam o transporte coletivo como uma forma satisfatória de deslocamento.
A questão do deslocamento está relacionada à mobilidade urbana, elemento necessário para que as pessoas tenham acesso aos diversos serviços da cidade. Se há dificuldades na mobilidade urbana, há dificuldades de as pessoas irem aos locais onde são oferecidos serviços de saúde, educação e cultura, por exemplo. Essas dificuldades impedem que as pessoas tenham acesso pleno a esses serviços, criando obstáculos ao direito que elas têm em se deslocar pelos espaços urbanos.
Para que haja uma vida de qualidade nas cidades, é necessário que as pessoas possam decidir sobre as formas em que as condições para uma vida minimamente digna nos espaços urbanos são oferecidas e executadas.
A saída do campo, da zona rural, para as cidades é uma característica retomada pela sociedade capitalista ocidental. A concentração industrial e comercial em espaços urbanos fez com que as pessoas passassem a habitar em locais próximos a essas regiões.
Na Europa, esse processo intensificou-se no século XIX. No Brasil, o processo de urbanização ocorreu principalmente no século XX. Durante o período colonial e imperial houve a criação de cidades, mas elas devem ser consideradas como casos isolados, já que a atividade econômica predominante estava ligada à produção agrícola.
Mesmo no século XX, apesar das primeiras décadas conhecerem o surgimento de cidades, principalmente as capitais dos estados ou na área de produção de café, foi apenas na segunda metade do século que esse processo se intensificou. Foi tão grande a urbanização da população brasileira que, na primeira década do século XXI, cerca de 85% da população vivia em áreas urbanas.
Mas para que se viva com um mínimo de qualidade nas áreas urbanas são necessárias algumas condições. E é aí que entra um dos principais problemas que surgem na vida urbana das cidades brasileiras, marcada por uma profunda desigualdade de distribuição dessas condições necessárias à vida urbana.
A primeira dessas condições são as habitações. Para poderem descansar, prepararem sua alimentação e realizarem outras tarefas domésticas, as pessoas precisam estar protegidas por um teto. Porém, nem todos têm uma habitação própria. Nesses casos, são obrigadas a pagarem aluguel para pessoas ou empresas que detêm casas excedentes. Há ainda casos de empresas que compram grandes lotes de terrenos, em áreas consideradas de boa localização, para realizarem grandes obras de habitação e comerciais, como edifícios e shopping centers, com o objetivo de lucrarem com a venda às pessoas. Essa situação é conhecida como especulação imobiliária e está influenciando diversas alterações urbanísticas nas cidades nos últimos tempos.
Por outro lado, a população mais pobre que não tem condições de adquirir essas casas, ou mesmo pagar os aluguéis, é obrigada a se deslocar para as periferias das cidades, onde conseguem construir suas habitações. Mas, na maioria das vezes, essas habitações são construídas em lugares inadequados, como em encostas de morros e às margens de rios e córregos. Essas construções estão sujeitas a uma insegurança constante em virtude dos riscos de alagamentos e deslizamentos em decorrência de chuvas, por exemplo.
Nessas áreas há ainda outros problemas que surgem para uma melhor qualidade de vida das pessoas, como a falta de saneamento básico. O oferecimento de água tratada e potável, bem como serviços de coleta de lixo e de esgoto é essencial para evitar a proliferação de doenças e epidemias, garantindo, dessa forma, condições mínimas de sobrevivência. Nesse sentido, as políticas de saneamento básico deveriam ser tratadas como políticas de saúde pública.
Outras condições essenciais à vida nas cidades nos dias de hoje dizem respeito aos sistemas de transporte e trânsito de pessoas e mercadorias. A concentração de um número grande de pessoas nas cidades cria problemas de deslocamento dessas mesmas pessoas pelos espaços urbanos.
A utilização de transportes individuais, como os automóveis, gera problemas de congestionamento e um aumento no gasto de tempo nas deslocações. O transporte coletivo seria uma saída para evitar essa situação, mas a falta de investimentos em transportes coletivos de massas, como ônibus e trens, aliada ao controle empresarial privado que existe sobre esses serviços impede que as pessoas vejam o transporte coletivo como uma forma satisfatória de deslocamento.
A questão do deslocamento está relacionada à mobilidade urbana, elemento necessário para que as pessoas tenham acesso aos diversos serviços da cidade. Se há dificuldades na mobilidade urbana, há dificuldades de as pessoas irem aos locais onde são oferecidos serviços de saúde, educação e cultura, por exemplo. Essas dificuldades impedem que as pessoas tenham acesso pleno a esses serviços, criando obstáculos ao direito que elas têm em se deslocar pelos espaços urbanos.
Para que haja uma vida de qualidade nas cidades, é necessário que as pessoas possam decidir sobre as formas em que as condições para uma vida minimamente digna nos espaços urbanos são oferecidas e executadas.
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