Faça uma pesquisa sobre os Navegadores Árabes e Chineses e escrava os principais aspectos de cada uma.
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Resposta:
Carregados com a seda, porcelana, e objetos de laca, visitaram muitos portos do Oceano trocando com os árabes e africanos por marfim, ervas medicinais, madeiras raras, tendo maior interesse pelas pérolas que eram muito desejadas pela corte imperial chinesa Entre 1405 e 1433, por sete vezes as frotas chinesas se aventuraram rumo ao mar desconhecido.Essas sete grandes expedições criaram uma rica rota comercial sob a égide do governo imperial chinês ligando Formosa às cidades do Golfo Pérsico, meio século antes dos portugueses contornarem o Cabo da Boa Esperança na África descobrindo o Oceano Índico! Apesar da força e da prosperidade que marcaram seu império, os imperadores da dinastia Ming deliberadamente não tentaram colonizar terras além do reino médio.
Junco chines do século XIV encontrado em 1938
Dominando uma avançada tecnologia tanto na arte de navegar como em vários outros setores da atividade humana os chineses poderiam ter expandido suas influências além da Índia e da África!Mas, diferentemente dos portugueses, espanhóis, holandeses e ingleses, não houve por parte dos sucessivos imperadores chineses o desejo de colonizarem o mundo!
Pelo contrário, um século depois, o comércio ultramarino foi proibido terminantemente!
Mas o que levou a essa atitude?
Para muitos pesquisadores esse atitude de pura xenofobia e isolacionismo acarretou o declínio do império chinês!
Os primeiro navios chineses para o comércio foram construídos durante a dinastia Song (960-1270). Mas os imperadores mongóis posteriores a dinastia Yuan é que incrementaram as primeiras frotas comerciais negociando nos entrepostos de Sumatra, Ceilão e sul da Índia.
Quando Marco Pólo fez sua famosa viagem à corte Mongol, relatou que as enormes embarcações eram dotadas de mais de 60 cabines individuais para comerciantes, anteparas à prova d'água, e grupos de até 300.
Com o surgimento da dinastia Ming no século XIV, foi feito um exame da frota e de sua rede de comércio já existente. O espírito empreendedor da era Ming alcançou o clímax após a rebelião do príncipe Zhu que usurparia o trono em 1402. Em 1403 relata-se que 317 navios zarparam do porto de Nanquim rumo ao Ceilão e entrepostos dessa área do Oceano Índico!
Amade ibne Majide (em árabe: أحمد بن ماجد; romaniz.: Ahmad Ibn Majid), foi um navegador e cartógrafo árabe, que nasceu em 1421 em Julpar, localidade hoje conhecida como Ras Al Khaimah. Foi criado numa família célebre da navegação (o seu pai era navegador[1]) e com a idade de 17 anos tornou-se capaz de navegar navios.
Amade ficou tão famoso que era conhecido como o navegador árabe. A data exata não é conhecida, mas ibn Majid provavelmente morreu em 1500. Tornou-se famoso no Ocidente como o navegador e ajudou Vasco da Gama a encontrar o caminho marítimo para a Índia a partir da África de leste.[1] Ele foi autor de quase quarenta obras de poesia e prosa.[1]
A experiência de ibne Majide e de outros navegadores árabes contribuiu grandemente para o desenvolvimento do sistema europeu de navegação no Oceano Índico
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