Biologia, perguntado por steixeira07lucas, 6 meses atrás

faça uma pesquisa sobre os conflitos religiosos no século XXI? URGENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE OBS:UM RESUMO ​

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Respondido por muitolouco20012017
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Resposta:

Esses ataques foram planejados e executados pela rede terrorista islâmica, de atuação internacional, Al-Qaeda, que, à época, era comandada pelo saudita Osama Bin Laden. Esse acontecimento revelou não apenas uma nova forma de ataque terrorista, maior e bem coordenado, como também uma nova concepção de guerra.

Medidas contra o Terror

A procura por Bin Laden e outros membros da Al-Qaeda desencadeou a Guerra do Afeganistão, em 2002, cujo momento mais expressivo foi a Batalha de Tora Bora. Essas ações de retaliação aos ataques de 11 de setembro de 2001 configuraram o que o governo do presidente dos EUA, George W. Bush, chamou de Guerra ao Terror. A «Guerra ao Terror» foi o modelo de guerra que mais ficou em evidência na primeira década do século XXI.

A singularidade do Estado Islâmico

O Estado Islâmico originou-se de uma ruptura entre o grupo que representava a Al-Qaeda no Iraque e o próprio comando central da Al-Qaeda. Na Síria, já havia outro grupo patrocinado pela Al-Qaeda, o Al-Nusra, o que levou a um choque entre os dois projetos. O líder do grupo iraquiano, Abu Bakr Al-Bahgdadi, elevou a condição do grupo jihadista à categoria de Estado, chamando-o de Estado Islâmico do Iraque e na Síria , cuja sigla em inglês é ISIS. Três anos depois, em agosto de 2014, esse mesmo líder autodeclarou-se califa do Estado Islâmico.

A partir daí o nome do grupo ficou conhecido apenas como Estado Islâmico. « A Al-Qaeda no Iraque andava mal das pernas, já que a rebelião sunita, em que havia antes desempenhado um papel de liderança, estava sucumbindo. Não se sabe até que ponto al-Baghgdadi foi diretamente responsável pela estratégia militar e táticas da Al-Qaeda no Iraque e, posteriormente, do ISIS. » Esse Estado não se limitaria à região do Iraque e da Síria, mas teria o objetivo de conquistar todo o território que, entre a Idade Média e a Idade Moderna, pertenceu à civilização islâmica.

O grande risco que o Estado islâmico e sua nova forma de guerra, que não é apenas convencional e terrorista, mas também cultural e religiosa, representam para o século XXI é o fascínio que provocam em jovens do mundo inteiro, que se voluntariam para lutar nas guerras do «califado» e para fazer atentados terroristas em quaisquer partes do mundo. Outro perigo, maior, inclusive, é o de, se alcançado o objetivo da fundação de um Estado , o Estado Islâmico passar a ser reconhecido como tal. « Em outras palavras, o Estado Islâmico pode romper com a tradição e resolver o dilema do terrorismo sendo bem-sucedido na criação de uma nação, conquistando para membros de uma organização armada o status de inimigos e, para as populações civis, o status de cidadão.

Outros conflitos

Além desses conflitos no Oriente Médio e dos riscos que representa o Estado Islâmico, o século XXI também tem apresentado outros focos de tensão. Na região subsaariana do continente africano, há a guerra civil no Quênia e na Nigéria, onde também há a atuação de um grupo terrorista, o Boko Haram. Houve também uma tensão entre Rússia e Ucrânia, em razão da região estratégica da Crimeia, no início do ano de 2014. Com a ascensão do fundamentalismo islâmico, esse termo passou a ser identificado com a «guerra santa contra os infiéis», isto é, uma guerra contra todos que não partilham da fé islâmica.

Explicação:

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