faça uma pesquisa sobre o dia da Abolição dos escravos
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Resposta: A Abolição da Escravatura foi o acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da Independência, em 1822. No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava a libertação dos escravos no país. Sobre este dia, Machado de Assis escreveu anos depois na coluna “A Semana”, no jornal carioca Gazeta de Notícias: “Verdadeiramente, foi o único dia de delírio público que me lembra ter visto”. A escravidão no Brasil foi amplamente documentada pelos fotógrafos do século XIX. Contribuíram para isto o fato de ter a fotografia chegado cedo ao país, em 1840, sendo o imperador Pedro II um grande entusiasta, além de ter sido o último país das Américas a abolir a escravatura, em 1888. Por cerca de 350 anos, o Brasil – destino de 4,5 milhões de escravos africanos – foi o maior território escravagista do Ocidente, mantendo este sistema tanto no campo como na cidade – o lugar de trabalho era o lugar do escravo. Muitas vezes o objetivo das fotografias não era a denúncia e sim o estético ou, ainda, o registro do exótico. A Galeria do Dia da Abolição da Escravatura exibe fotos de escravos em situações de trabalho, em momentos de descanso ou mesmo em poses obtidas em estúdios. Dentre seus autores estão Alberto Henschel, Augusto Riedel, Augusto Stahl, George Leuzinger, João Goston, Marc Ferrez , Revert Henrique Klumb, além de alguns anônimos.
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Resposta:
Cento e trinta anos de abolição da escravatura e não há muito o que comemorar. Não nos tornamos uma nação-exemplo de democracia racial e ainda há uma longa jornada rumo à equidade plena de direitos (humanos). Vivemos, ainda, as cicatrizes de um processo histórico que deixou marcas na realidade, estilo de vida e nas perspectivas da população negra. Estamos imersos em um sistema social racista, o grande fomentador das desigualdades raciais no Brasil. Homens e mulheres negras permanecem à margem da sociedade, com acesso precário à educação, à moradia de qualidade, com representações imagéticas negativas e sem representação em setores como a política e a indústria cultural.
As estatísticas são claras: a cada 23 minutos, um jovem negro morre – totalizando 23 mil por ano, 63 por dia (CPI do Senado); mulheres negras ocupam 0,4% dos cargos de liderança em empresas privadas (ThoughtWorks); 5% é o percentual de profissionais negros que ocupam cargos executivos nas 500 maiores empresas do Brasil (Instituto Ethos); mulheres negras estão 50% mais suscetíveis ao desemprego do que outros grupos (Ipea); entre muitos outros números.