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Resposta:
A luta olímpica é uma das mais antigas modalidades presentes em Jogos. Começou a ser disputada ainda na Grécia Antiga, no século 7 A.C.. O esporte como conhecemos hoje começou já na primeira edição dos Jogos Modernos, em Atenas-1896, com o estilo greco-romano, criado pelos franceses
A luta é um esporte em que dois atletas tentam derrubar um ao outro no chão. Os lutadores precisam ter habilidade, força, rapidez e bom condicionamento físico. A luta é um dos esportes mais antigos do mundo e já era praticada pelos antigos egípcios. Na Grécia antiga, a luta era parte importante dos Jogos Olímpicos. Provavelmente ela se desenvolveu como esporte a partir de combates corpo a corpo que aconteciam nas guerras.
Resposta:PANCRÁCIO E PUGILATO
Arte marcial da Grécia antiga e esporte gladiatório, o pancrácio era uma fusão de técnicas de luta, que incluíam a luta
grega, boxe, estrangulamento, chutes, golpes e técnicas de travamento das articulações. Na verdade, o pancrácio só não
permitia morder, arranhar e arrancar o olho do oponente – tudo o mais era considerado legal na competição. O termo
pancrácio vem do grego “pancratium”, que significa “cerco total” ou “poderes totais”.
Era considerado o verdadeiro teste físico quando estreou no 33º Jogos Olímpicos da Antiguidade, pois as competições
de pancrácio eram extremamente físicas e violentas; ferimentos graves e até mortes não era incomuns. As partidas
continuavam indefinidamente, até que um dos competidores sinalizasse a derrota ao bater no ombro de seu oponente,
levantasse a mão, ou até que um ferimento ou fatalidade ocorresse.
Os soldados de infantaria gregos eram treinados nas técnicas do pancrácio. Quando Alexandre, o Grande, invadiu a
Índia em 326 a. C., os gregos trouxeram consigo o pancrácio e o praticavam em seus campos militares como parte do
treinamento.
Recentemente, uma versão moderna do pancrácio se inscreveu para integrar os Jogos Olímpicos de 2004 em Atenas,
mas ainda não foi aprovada.
Os praticantes do pancrácio treinam em um espaço chamado “palaestra”. Nele há um aposento especial denominado
“korykeion”, que abriga equipamentos especiais de treinamento para praticantes e boxeadores.
Os iniciantes em pancrácio primeiro aprendiam técnicas básicas, como golpes, chutes e agarramentos, antes de
participar de treinos leves e pugilato com outros praticantes. Fisicamente exigente, o pancrácio requer muita energia e
flexibilidade. Uma das técnicas favoritas era esmurrar um saco de pancadas, permitindo que o saco batesse de volta do
praticante. O pugilato era encorajado para simular uma competição de verdade.
Os praticantes gregos de prancácio lutavam de uma forma bem característica – nus e besuntados de óleo. Mais tarde,
passaram a vestir tiras de couro cru para proteger os antebraços e mãos; quando o pancrácio chegou à Roma, os lutadores
italianos vestiam tangas para proteger seus genitais. Finalmente, eles começaram a ficar parcialmente vestidos e também
armados, em alguns casos, como luvas revestidas de pregos, conhecidas como “caestus”. Os praticantes modernos não
usam armas, e se vestem como lutadores olímpicos.
Já o pugilato, uma das mais antigas modalidades atléticas conhecidas, a πυγμαχία, ‘luta com os punhos’ (lat.
pugilatus) remonta, provavelmente, à Idade da Pedra, uma vez que os punhos são a mais simples e a mais natural das armas.
No mundo antigo, está documentada na Mesopotâmia e no Antigo Egito, assim como no mundo minoico e, na Grécia
Antiga, desde o Período Micênico.
O poeta da Ilíada (23.653-99) descreve uma luta formal com os punhos, e a Odisseia (18.1-99) uma disputa mais
simples, resolvida também com os punhos. Diversas cenas de vasos confirmam a prática desse esporte entre os gregos no
final da Idade das Trevas e no Período Arcaico.
Segundo a tradição, o boxe / pugilato para homens foi introduzido nos jogos olímpicos na 23ª Olimpíada (-688) e, para
rapazes, na 37ª (-632). Há menções a competições também nos jogos ístmicos, nos jogos píticos e nos jogos nemeus (Paus.
6.4.5).
Os contendores lutavam em espaço livre (nada de ringues, como hoje) e protegiam mãos e punhos com tiras de couro,
deixando os dedos de fora. Não se usava proteção para o rosto e para a cabeça. Não havia rounds, a luta podia durar horas
e só terminava com a derrota ou a desistência de um dos oponentes. Há casos de fatalidades (Sch. Pi. O. 34).
O treinamento já envolvia a técnica de socar um saco de couro suspenso, o κώρυκος
Explicação: