faça uma pesquisa sobre diversidade cultural brasileira nas artes visuais
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a diversidade da cultura brasileira
Agência Hoje
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O quadro "Os Operários" de Tarsila do Amaral mostra a diversidade do povo brasileiro
São Paulo (Agência Hoje/Isabela Guiaro) - O Brasil é um país com grande diversidade cultural, pois de norte a sul temos diferentes manifestações que ajudam a dizer o que é ser brasileiro. Pensando nisso, em 15 de maio de 1970 foi criada uma lei que define o dia 5 de novembro como Dia Nacional da Cultura Brasileira. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do escritor, político e diplomata Rui Barbosa.
Embora se tenha a ideia de que cultura está apenas associada a manifestações artísticas, tais como música, cinema, teatro, pintura, entre outros, o conceito é muito mais amplo. Ela engloba, também, os costumes, a língua (e dialetos), a culinária, o esporte e as crenças de um determinado grupo social.
A raiz da cultura brasileira é europeia, pois quando o povo lusitano colonizou o Brasil, na bagagem vieram, entre outras coisas, a língua portuguesa e o cristianismo. Séculos mais tarde, os costumes de Portugal passaram a ser mesclados com os indígenas e africanos, o que é visto com mais força no norte e nordeste do país.
Já no sul, vemos mais a presença do modo de vida europeu e de sua cultura, trazidos principalmente pelos italianos, espanhóis e alemães. Nas regiões fronteiriças, vemos uma grande influência de bolivianos, paraguaios, argentinos, uruguaios, peruanos e colombianos. Além disso, recentemente contamos com uma contribuição dos japoneses e árabes.
Artes visuais
Embora a pintura fosse algo presente entre os indígenas, as artes visuais ainda funcionavam de maneira experimental e amadora nos primórdios do Brasil Colonial. O desenvolvimento só chegou com o movimento artístico conhecido como Barroco, no final do século 17, que marcou presença muito forte no estado de Minas Gerais.
O Barroco foi introduzido em países cristãos, tendo como objetivo mostrar a união entre Deus e o homem, sendo que a maioria dos trabalhos barrocos foi feita em igrejas, como afrescos e esculturas de santos. Ele surgiu em oposição ao movimento anterior, o Renascimento, que colocava o homem como centro do universo. O principal artista brasileiro desse movimento é Aleijadinho.
Logo depois, o Neoclassicismo se instalou no Brasil. Embora recebido com um pouco de preconceito, devido à forte herança barroca, o movimento rendeu ao país célebres pintores, como Manuel Dias de Oliveira, e grandes obras como a residência da Marquesa de Santos, localizada no centro de São Paulo.
No início do século 20 surgiram novas gerações de artistas, conhecidos como modernistas. Esse movimento, introduzido definitivamente após as vanguardas europeias e a Semana de Arte Moderna de 1922, tentou “brasileirar” a arte, colocando em evidência os aspectos da nossa cultura. Nomes como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Di Cavalcanti ganharam destaque em âmbito mundial por suas pinturas.
Literatura
A literatura brasileira começou de maneira tardia, em comparação a outros lugares do mundo. Enquanto na Europa já havia grandes escritores, como o português Luiz de Camões e o italiano Dante Alighieri, a escrita literária no Brasil, durante dois séculos após o descobrimento, se resumiu à carta de Pero Vaz de Caminha à Corte de Portugal e relatos de viajantes sobre a “América Portuguesa”.
A poesia brasileira começou a aparecer, de fato, no século 17 com Gregório de Matos, um advogado nascido em Salvador que produziu vários poemas de cunho satírico. Depois que o Neoclassicismo foi introduzido no Brasil, surgiram Tomás Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa. Ambos, devido ao envolvimento com uma revolta contra o poder colonial, foram exilados para a África.
No século 19, o Romantismo europeu passou a influenciar a nossa literatura. A primeira fase romancista consistia em patriotismo. Enquanto na Europa a poesia exaltava os cavaleiros medievais, a alternativa encontrada no Brasil foi mostrar o indígena, criando um subgênero chamado Indianismo. Nessa época foram escritos os grandes clássicos “Iracema” e “O Guarani”, ambos de José de Alencar.
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