Artes, perguntado por matheussilveiram, 7 meses atrás

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a situação dos Estados Unidos. Pode falar da sua
economia, da estrutura política e da sua cultura.

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Respondido por clarabraztaques
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Resposta:

A economia norte-americana teve, no primeiro trimestre de 2020, o seu maior tombo desde a Grande Recessão, reflexo das medidas de paralisação de atividades para conter o surto do novo coronavírus.

O tombo de 4,8% no trimestre, em termos anualizados, colocou fim ao maior ciclo de crescimento econômico registrado na história dos Estados Unidos. A divulgação do PIB norte-americano, em taxa anualizada, é diferente da leitura da economia brasileira, que é feita sempre pela variação no trimestre.

Pela leitura trimestral, o PIB dos EUA recuou 1,2% no período de janeiro e março, comparado com outubro a dezembro de 2019.  A queda reportada pelo Departamento de Comércio americano foi ainda maior que a prevista por economistas ouvidos pela agência Reuters. Eles projetavam uma contração de 4% no período de janeiro a março, ainda que as estimativas fossem amplas a ponto de englobar previsões de queda de até 15%.  O pior, segundo economistas, ainda está por vir: o PIB pode despencar 30% ou mais no segundo trimestre.

A retração do PIB reflete o mergulho da economia do país nas duas últimas semanas de março, período em que milhões de norte-americanos solicitaram seguro-desemprego. Desde o começo da crise do coronavírus, mais de 26 milhões de trabalhadores do país pediram o auxílio.

Esse indicador reforçava a visão de analistas de que a economia do país já estava em uma profunda recessão.

O agravamento do quadro virá porque serviços não essenciais continuam fechados e o desemprego aumenta semana após semana, cortando a renda e o potencial de consumo das famílias.

O motor da economia americana na última década foi justamente o consumo, responsável por dois terços do PIB.

Em março, as vendas do varejo americano recuaram 8,7%, a mais profunda queda desde 1992.

Em uma tentativa de minimizar os danos da quarentena, o governo americano aprovou um pacote de US$ 2,2 trilhões para ajudar empresas e famílias. Como transferência de renda, está pagando US$ 1.200 aos afetados pela pandemia. O governo também ampliou os trabalhadores elegíveis ao seguro-desemprego, incluindo os informais de aplicativos, como motoristas e entregadores.

Muitas fábricas e negócios considerados não essenciais, como restaurantes, foram fechados ou obrigados a operar abaixo da capacidade em meio a quarentenas impostas para conter a pandemia de Covid-19.

E uma parcela daqueles que não perderam o emprego passou a fazer home office, o que, na avaliação de especialistas, reduz a produtividade. Isso porque é preciso conciliar o trabalho com as tarefas da casa e a educação dos filhos, por exemplo.

Os Estados Unidos são uma República Federal Presidencialista. Em nível federal, o poder executivo é exercido pelo Presidente, eleito por um colégio eleitoral, o poder legislativo pertence ao Congresso e o poder judiciário pertence aos tribunais. Cada estado elege ainda o seu próprio governador (chefe do executivo) e um congresso. Ainda há a possibilidade de, durante o pleito presidencial, os eleitores de um Estado aprovarem ou não projetos de lei relativos a diversas questões.

Embora a Constituição americana curiosamente sequer mencione a existência de partidos políticos, toda e qualquer decisão política no país, desde a votação de uma emenda no Congresso até a eleição de um presidente, está vinculada ou ao Partido Republicano ou ao Partido Democrata. Os primeiros são mais conservadores do ponto de vista político, institucional e da moral e dos costumes, ao passo que os segundos possuem maior preocupação em relação aos problemas sociais e aos direitos humanos.De acordo com a análise de dimensões culturais de Geert Hofstede, os Estados Unidos têm maior pontuação de individualismo do que qualquer país estudado.[5] Apesar da cultura dominante de que os Estados Unidos sejam uma sociedade sem classes,[6] estudiosos indicam diferenças significativas entre as classes sociais do país, que afetam a socialização, linguagem e valores.[7][8] A classe média e profissional estadunidense iniciou muitas tendências sociais contemporâneas como o feminismo moderno, o ambientalismo e o multiculturalismo.[9] A autoimagem dos estadunidenses, dos pontos de vista social e de expectativas culturais, é relacionada com as suas profissões em um grau de proximidade incomum.[10] Embora os americanos tendam a valorizar muito a realização sócio-econômica, ser parte da classe média ou normal é geralmente visto como um atributo positivo.[11] Embora o sonho americano, ou a percepção de que os americanos gozam de uma elevada mobilidade social, desempenhe um papel fundamental na atração de imigrantes, alguns analistas acreditam que os Estados Unidos têm menos mobilidade social que a Europa Ocidental e o Canadá.

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