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Resposta: O governo federal e o governo de Goiás, por meio da Secretaria Cidadã, entregaram nesta semana, em Brasília, os certificados Quilombola para oito comunidades estabelecidas no Estado, sendo elas: Cachoeirinha (Vila Propício), Vargem Grande do Muquém (Niquelândia), Tupiraçaba (Niquelândia), Vale do Rio Corumbá (Corumbá), Cristianinho (Caiapônia), Pilões (Iporá), São Félix (Matrinchã) Papuã (Pilar de Goiás). Cada comunidade escolhe, a partir de sua história e referências, um nome oficial que consta no documento. Goiás possui agora 64 comunidades oficialmente reconhecidas.
A cerimônia foi realizada na Fundação Cultural Palmares, que é vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), e que fornece o certificado. O documento dá às comunidades acesso a políticas públicas dos governos federal, estadual e municipais nas áreas da educação, saúde, habitação, ensino superior, entre outros programas.
Participaram da entrega a a entrega a superintendente Executiva da Mulher e da Igualdade Racial da Secretaria Cidadã, Onaide Santillo e a Superintendente de promoção da Igualdade Racial da Pasta, Marta Ivone, que destaca a importância desse processo para as populações. “Muitos continuaram escravos depois da abolição da escravatura, eles trabalhavam por comida. Alguns desses municípios que hoje tem comunidades reconhecidas, foram quilombos no passado e as cidades se desenvolveram a partir deles.
Reconhecer essas comunidades é reconhecer também a contribuição dos nossos antepassados na construção da sociedade atual. O reconhecimento traz também mais desenvolvimento para todo o município, pois as escolas públicas onde há alunos vindos de comunidades quilombolas têm direito de receber o dobro de recursos para merenda escolar, reforma de escolas, construção de novas unidades, etc. Na área da habitação, membros destas comunidades têm prioridade nos cadastros. Já na saúde, há um tratamento especial para este público, que recebe atenção especial para cuidado e prevenção de doenças recorrentes na população negra, como anemia falciforme e mioma”.
Em Goiás, 140 mil 867 quilombolas estão organizados em comunidades que foram certificadas. Outras 5 comunidades estão em processo de certificação e 48 ainda devem dar início aos trâmites.
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