Faça uma pesquisa sobre a vacinação contra o vírus do covid 19 destaque os prós e o contra que a população brasileira tem sobre a vacina.
Soluções para a tarefa
Pesquisa Covid-19
A pandemia de Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 ou Novo Coronavírus, vem produzindo repercussões não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história recente das epidemias.
A necessidade de ações para contenção da mobilidade social como isolamento e quarentena, bem como a velocidade e urgência de testagem de medicamentos e vacinas evidenciam implicações éticas e de direitos humanos que merecem análise crítica e prudência.
Partindo-se da perspectiva teórica de que as enfermidades são fenômenos a um só tempo biológicos e sociais, construídos historicamente mediante complexos processos de negociação, disputas e produção de consensos, objetivo das atividades deste eixo envolve compreender e responder parcialmente aos desafios colocados pela pandemia, organizando uma rede de pesquisadores do campo das ciências sociais e humanidades visando a investigação, resposta e capacitação como estratégias para o enfrentamento do Covid-19 no Brasil.
A nós, restavam até este início de ano, outros acontecimentos igualmente dramáticos no plano social,
sanitário, ambiental, da segurança pública, que aparecem de forma corriqueira na mídia nacional.
A Organização Mundial da Saúde identificou então que se tratava de uma pandemia. Esta
e outras palavras não faziam parte do nosso vocabulário, acostumado com termos relacionados às
injustiças sociais, à corrupção, à violência doméstica, ao racismo, dentre outros já tão banalizados,
por integrarem narrativas sociais cotidianas.
APRESENTAÇÃO
Pandemia da Covid-19: reflexões sobre a sociedade e o planeta
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para uma normalidade diferente da que estávamos acostumados. Novas palavras começaram a fazer
parte desta nova situação: distanciamento, isolamento social, lockdown, coronavírus, ventiladores
pulmonares, intubação, pandemia, máscaras n95, e outras tantas.
Hábitos tiveram de ser rapidamente modificados para que o trabalho, a educação e o
convívio familiar pudessem continuar de uma forma diferente do “normal”, representando “o novo
normal”. No país, como aconteceu em todo o mundo, muitos perderam seus empregos, jornadas de
trabalho foram reduzidas ou suspensas, e, nesse quadro social, econômico e sanitário muito difícil,
o Ministério Público do Paraná tem precisado se reinventar, e ainda deverá ter que fazer muito mais.
A saúde e a preservação da vida da população se mostraram como os interesses mais
prevalentes e que deveriam por todos e também pelas autoridades públicas, ser colocadas acima de
qualquer coisa. O cuidado com os grupos de maior risco se somou à solidariedade dos amigos, dos
vizinhos, familiares, e, principalmente, daqueles que trabalham com a saúde, médicos, enfermeiros
e auxiliares de hospitais. Todos tiveram que reorganizar suas vidas e atividades para colaborar, na
medida do possível, com a coletividade atingida. Apareceram de forma mais evidente a solidariedade
social, as cotizações para assistência social, o amor ao próximo, o cuidado e a vigilância de muitos.
Apesar do esforço da comunidade científica internacional, ainda não se vislumbra uma
vacina que possa, rapidamente, debelar o novo coronavírus e devolver a todos a vida e a liberdade
de antes da pandemia. No mundo inteiro, os casos da Covid-19 ainda são muito preocupantes, com
muitos lugares alternando queda e ascensão dos casos, mas, especialmente o Brasil, no final do
mês de maio, passou a ocupar o epicentro da pandemia, com um número alarmante de infectados
e milhares de mortes. São evidências ainda negadas por uma parcela da população, que não aceita
esta dura e difícil realidade.
Vacinação:
A pandemia de coronavírus serviu de megafone para o movimento antivacina, antes restrito a pequenos grupos, mas agora muito mais difundido entre o público temeroso de um vírus desconhecido.
Os movimentos antivacinas sempre “compreenderam a importância da batalha da informação”, explica Laurent-Henri Vignaud, historiador das ciências e coautor do livro “Antivax”.
Por outro lado, as autoridades sanitárias tendem a “chegar tarde nessa batalha” porque “partem do princípio de que a vacinação é útil para a comunidade”.
Estado da Vacinação no Brasil:
DOSES APLICADAS
149.469.803
Atualizado em 06/08/2021, às 10h57
DOSES DISTRIBUÍDAS
184.832.006
PRIMEIRA DOSE
105.203.589
RECURSO DESTINADO
R$168,5 bilhões
SEGUNDA DOSE OU ÚNICA
44.266.214