faça uma pesquisa sobre a origem do Ceará
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Os primeiros europeus chegaram ao litoral do Ceará no início do século 16, mas não os espanhóis (entenda porque os espanhóis não chegaram primeiro ►). Nessa época, a região era principalmente habitada pelo índios potiguaras e tremembés. No final do século 16, os franceses, comandados por Adolf Montbille, estabeleceram um povoado no litoral do Ceará e construíram o Fort Saint Alexis. Até o início do século 17, o litoral cearense era principalmente explorado por piratas franceses e holandeses.
Em 1603, durante a União Ibérica, chegou à região a expedição lusitana de Pedro Coelho de Sousa. Os portugueses construíram o forte de São Thiago e estabeleceram o povoado de Nova Lisboa, na margem direita do Rio Siará. O local é atualmente o bairro de Barra do Ceará, em Fortaleza. Ataques dos índios e de piratas franceses forçaram o abandono do local. O Forte foi destruído. Os portugueses mudaram-se para a margem esquerda do Rio Jaguaribe e lá construíram o Forte de São Lourenço. Em 1607, os portugueses abandonaram o Ceará.
O domínio português foi reestabelecido, em 1612, quando o português Martim Soares Moreno instalou-se na margem direita do Rio Siará (atualmente Barra do Ceará, Fortaleza), onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Também construiu a capela de Nossa Senhora do Amparo.
Em 1621, com a criação do Estado do Maranhão, as terras do Ceará passaram a ter subordinação administrativa a São Luís.
Em 1631, o povoado e o Forte de São Sebastião foram novamente abandonados. Entretanto, alguns colonos portugueses se estabeleceram no interior do atual Ceará.
Em 1637, o Forte de São Sebastião foi tomado pelos holandeses. Em 1644, o Forte foi destruído pelos índios. Em 1649, o domínio holandês foi estabelecido. Nessa época, os holandeses construíram o Forte de Schoonenborch, na foz do rio Pajeú, em área da atual Cidade de Fortaleza.
Em 1654, os holandeses foram expulsos do Nordeste e o Forte de Schoonenborch tornou-se a Fortaleza da Nossa Senhora de Assunção. Também construiu-se uma igreja sob a mesma invocação.
Em 1656, O Ceará passou a ser administrado por Pernambuco.
Em 13 de fevereiro de 1699, criou-se a primeira vila do Ceará, envolvendo Aquiraz e Fortaleza, através de um despacho do Rei de Portugal. A vila foi efetivamente instalada, em 1700, por ordem do Governador de Pernambuco. Em 13 de abril de 1726, Fortaleza foi elevada à categoria de vila.
Em 17 de janeiro de 1799, o Ceará emancipou-se como uma capitania separada de Pernambuco. A cultura do algodão, a produção de couro e o comércio de charque impulsionaram a economia cearense.
Em 1812, a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção foi reconstruída.
Em 1817, os cearenses engajaram-se na Revolução Pernambucana.
Após 1822, com a Independência do Brasil, o Ceará tornou-se Província do Império.
Na segunda metade do século 19, grande parte dos cearenses engajaram-se na luta abolicionista. Fundaram sociedades como a Sociedade Perseverança e Porvir e a Sociedade Cearense Libertadora, que defendiam e protegiam os escravos. Nessa luta, destacou-se Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar. Os escravos do Ceará foram libertados em 25 de março de 1884, antes da Lei Áurea de 1888.
Após 1889, com a República, o Ceará tornou-se Estado.
Em 1894, foi fundada a Academia Cearense de Letras.
Em 1915, ocorre a uma grande seca no interior do Estado, que inspirou o romance O Quinze, de Rachel de Queiroz. A partir de 1940, dezenas de açudes são construídos no Ceará para minimizar o efeito das secas.
Em 1954, fundou-se a Universidade do Ceará.