Artes, perguntado por emanuelesoares13, 5 meses atrás

faça uma pesquisa sobre a música no período colonial Brasieleiro. Você pode abordar temas como principais musicas e artista, estilos musicais e suas influiências.

Soluções para a tarefa

Respondido por vvgameplayer
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Resposta:

Embora continuemos a não dispor de extensos conhecimentos sobre a música no Brasil colonial, razão por que muitos espaços de tempo acabam por não ser adequadamente preenchidos, já podemos, porém, traçar um quadro vivo dos seus compositores mais expressivos e das suas principais atividades musicais. E, se, como é natural, tem inícios bastante modestos, a música colonial brasileira acabará por alcançar um lugar de destaque no cenário das Américas.

Música e catequese

Nos seus primeiros séculos, a colonização portuguesa se serviu da música para a catequese dos índios. Os jesuítas, e em menor medida os franciscanos, utilizaram-na[1] como instrumento de conversão, ensinando as populações indígenas, e particularmente suas crianças, a cantar ao modo europeu, e a tocar flauta, viola e outros instrumentos do Velho Mundo, incluído o cravo. Tudo isso servia à encenação de autos de origem ibérico-medieval, pequenos episódios dramáticos de tema religioso e moral em que a música desempenhava importante papel. Tal esforço, porém, teria sido vão se não fosse a musicalidade inata dos nossos índios, muito louvada nas crônicas da época.

Na década de 1550, não obstante, já havia em vários lugares e catedrais do Brasil o cargo de mestre de capela. Tratava-se de músicos que eram ao mesmo tempo professores, compositores, regentes de coro, instrumentistas e até “empresários” musicais, a quem competia organizar programações e escolher intérpretes. Eles detinham, pois, um verdadeiro monopólio da atividade musical em suas respectivas jurisdições. Mas por volta de 1570 os sacerdotes portugueses já formavam os primeiros mestres nativos, instruídos quer na arte do canto gregoriano ou polifônico, quer na arte de tocar peças profanas.

O papel do negro na música colonial

Logo, no entanto, ao mesmo tempo que importavam da Europa música escrita e instrumentos, os homens de Igreja e os senhores ricos passaram a empregar como músicos, em lugar dos índios, alguns escravos e seus descendentes. Segundo Larval, francês que visitou a Bahia no início do século XVII, havia ali um homem abastado que tinha um grupo musical com trinta componentes, todos negros, mas regidos por um provençal. Essa realidade vai perdurar por todo o período colonial, e é testemunhada, ainda, pelas crônicas de época, que louvam agora a habilidade musical dos negros.

E essa música, essencialmente europeia, quase sempre executada, agora, por negros e mulatos, teve seus principais centros na Bahia, em Olinda e, posteriormente, em Minas Gerais, embora não se devam desprezar, neste sentido, capitanias como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, etc.

É nesse contexto que, no século XVII, na Bahia, em Minas Gerais e em Pernambuco, surgem as irmandades de música, algumas das quais eram integradas exclusivamente por negros. Elas atuavam como uma espécie de sindicato de músicos: apenas os associados à irmandade podiam fazer música em sua jurisdição, e os improvisadores podiam ser punidos com prisão. Organizaram-se, por meio delas, pequenas orquestras e corais que se apresentavam em todos os tipos de atividades e festas. Só na capitania de Minas Gerais, no século XVIII, atuavam mais de mil músicos, 150 dos quais no Arraial do Tejuco (Diamantina).  

Explicação:


emanuelesoares13: COLOU DE ONDE?
Respondido por gegedancamt67
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Resposta:

Em meados do século XVIII, Minas Gerais viveu uma grande “corrida ao ouro”. Uma grande quantidade de pessoas migrou para lá a fim de explorar as jazidas existentes na região de Vila Rica (atual Ouro Preto). A riqueza gerada por essa produção de ouro acabou por criar uma sociedade refinada nessa região, fato que propiciou o florescimento de uma arte colonial. Artesãos como o escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa, conhecido como “O Aleijadinho”, e o pintor Manuel da Costa Ataíde produziram obras imortais: igrejas cobertas de ouro, esculturas e pinturas no estilo maneirista então predominante em Portugal, que ficou conhecido como “barroco mineiro”.  

Assim como se produziu artes plásticas (escultura, pintura e arquitetura), produziu-se muita música para as cerimônias religiosas e eventos especiais da corte portuguesa. A produção musical circulava somente em manuscritos, porque o governo português proibia a impressão de toda e qualquer obra no Brasil, fosse ela literária, didática ou artística. Essa censura fez com que grande parte da produção musical colonial ficasse por muito tempo perdida em antigos arquivos e baús das irmandades religiosas do interior de Minas Gerais.    

O padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 – 18 de abril de 1830) viveu a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império e é considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo. Trabalhou como “mestre de capela” de D. João, que se encantou com seu talento quando chegou ao Brasil. Em visita ao Brasil nesta época, o compositor austríaco Sigismund Neukomm, discípulo de Haydn, ficou impressionado com a qualidade artística de José Mauricio escrevendo um artigo publicado na Europa onde chamava a atenção para o Mestre brasileiro.

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