faça uma pesquisa dos reinos e impérios africanos - África antiga
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é um animal histórico e os povos africanos não fogem a esta regra. E foi para solidificar esta ideia que a série Reinos e Impérios foi criada. Nesta primeira fase, tratamos da África Antiga, período da história que se estende do final do Neolítico, em torno do 8º milênio antes da Era Cristã, até o início do século VII da nossa era. Por isso, hoje trazemos um resumo das grandes civilizações da África Antiga, centradas, sobretudo, na região mais ao norte e oriental do continente.
Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.
Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam
Resposta:
O ser humano é um animal histórico e os povos africanos não fogem a esta regra. E foi para solidificar esta ideia que a série Reinos e Impérios foi criada. Nesta primeira fase, tratamos da África Antiga, período da história que se estende do final do Neolítico, em torno do 8º milênio antes da Era Cristã, até o início do século VII da nossa era. Por isso, hoje trazemos um resumo das grandes civilizações da África Antiga, centradas, sobretudo, na região mais ao norte e oriental do continente.
Na porção subsaariana, neste período, as sociedades passavam do estágio da caça e da coleta para uma economia centrada na agricultura. A população aumentava e disso resultou uma vida mais estável em aldeias e comunidades. Alguns estados começavam a surgir, como o Reino de Gana, a partir do século VII, o que veremos mais adiante. No entanto, durante a antiguidade, na África Subsaariana, não foram constituídos grandes reinos.
Em geral, quando se estuda a antiguidade, sobretudo a África Antiga, os estudos se concentram em um único povo africano, os egípcios. No entanto, ao passo que se desenvolvia a civilização egípcia, núbios, axumitas e cartagineses também faziam a sua história e constituíam reinos, impérios e civilizações.
CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA) que se desenvolveu ao longo do delta do Rio Nilo, durou quase três milênios, a partir da unificação política por Menés. O Egito não foi apenas uma dádiva do Nilo, mas uma criação do ser humano e de estratégias de dominar o meio ambiente, a aridez do solo e as dificuldades impostas.
Foi o primeiro estado africano a fazer uso da escrita, construiu um complexo sistema de irrigação, de administração pública, contábil e política, por meio dos faraós, como forma de gerir a disponibilidade de recursos, organizar os trabalhos e minimizar a vulnerabilidade às cheias e secas do Rio Nilo. Para sobreviver e se desenvolver naquela região, foi preciso organizar-se.
Localizada ao sul do Egito e no norte do Sudão, região estratégica e elo entre a África Central (subsaariana) e o Mediterrâneo (norte da África e oriente próximo), a Civilização Núbia (CLIQUE AQUI E LEIA SOBRE A CIVILIZAÇÃO NÚBIA) surgiu por volta de 4.000 a.C, em meio ao Deserto do Saara e, assim como o Egito, é uma ‘‘dádiva do Nilo’’, bem como do trabalho de construção de diques e canais de irrigação destes povos para evitar inundações durante as cheias e garantir boas colheitas.
Por volta de 2.000 a.C, houve a unificação das comunidades núbias sob o poder de um rei; surgiu então o Reino de Kush (Cuxe), um dos primeiros reinos negros africanos.
O ouro de Kush enriqueceu o Egito e, ao se expandir, os kushitas passaram a ser uma ameaça ao vizinho do Norte. Por isso, os egípcios ocuparam Kush, por volta de 1.500 a.C. Este foi o período da egipcianização da Núbia: adotou-se a religião, o culto às divindades egípcias, os costumes funerários, a construção de pirâmides. Em Napata e Méroe, cidades kushitas, foram erguidas numerosas pirâmides. Os meroítas construíram mais pirâmides do que os faraós egípcios; até o presente já foram contabilizadas mais de 230 pirâmides nos arredores de Méroe, 100 a mais do que no Egito. Por isso, os núbios são conhecidos como ‘‘Faraós Negros’’.
Seguindo a nossa linha do tempo da antiguidade em África, sairemos um pouco da região do Saara, com destino à parte oriental do continente, região do ‘‘Chifre da África’’, para o Império de Axum, que deu origem ao Império Etíope (Etiópia e Eritreia). O Império Axumita
foi considerado um dos quatro grandes impérios do final da Antiguidade (séculos I-VI d.C.), ao lado de Roma, Pérsia e China.