faça uma narrativa ficcional da obra A Tempestade
Soluções para a tarefa
Resposta: William Shakespeare é um dramaturgo e escritor inglês, tanto o escritor como suas obras são conhecidas no mundo todo, inclusive muitas delas adaptadas para o cinema. Ele nasceu na cidade de Stratford-upon-Avon no ano de 1564, aproximadamente no dia 23 de abril, apesar de seu registro de batismo assinalar o dia 26. Não se sabe exatamente quando começou a escrever para o teatro, mas já fazia sucesso em 1592[1]. Segundo Barbara Heliodora, Shakespeare raramente criava enredos originais, o autor incorporava ideias de outros autores em seus escritos, entre eles Montaigne, sendo que uma dentre várias fontes usadas para escrever A Tempestade, é o ensaio Dos Canibais do ensaísta francês.
Em sua obra A tempestade, Shakespeare conta a história de Próspero, um duque de Milão, possuidor de uma imensa biblioteca, onde ele aprende sobre magia. Por se dedicar demais a sua biblioteca, Próspero é usurpado do ducado por seu irmão Antônio, com a ajuda do rei de Nápoles, Alonso. Próspero e sua filha Miranda, ainda bem pequena, são levados a alto mar para serem mortos, mas o encarregado de cumprir essa tarefa fica com pena e os abandona ainda no barco. Eles encontram então uma ilha tropical como refúgio.
Na ilha, vivem somente uma bruxa, que logo foi vencida pela magia de Próspero, e seu filho, um monstro chamado Caliban (meio homem, meio peixe) que se torna seu escravo. Além de Caliban, Próspero tem a seu serviço o espírito (anjo) Ariel.
Durante o retorno de uma viagem a África, o Rei Alonso retorna a Nápoles junto de seu filho, o príncipe Ferdinand, Antônio (o usurpador), Sebastião (irmão de Alonso), e outras figuras da nobreza. Então, Próspero, com a ajuda de Ariel, provoca uma tempestade em que o navio onde eles se encontram naufraga na ilha de Próspero. Ele agirá em busca de sua liberdade e de vingança, sua intenção é levar todos os náufragos à insanidade. Ferdinand fica separado dos outros, acreditando ser o único sobrevivente, enquanto seu pai pensa que ele morreu. Ariel provoca também o encontro entre Ferdinand e Miranda, que se apaixonam imediatamente e desejam se casar (um dos planos de Próspero para voltar à corte).
Outros personagens que naufragam na ilha são o despenseiro Estefânio, responsável por salvar toda a bebida do navio e dar um porre em Trínculo, um bobo da corte, e em Caliban, o monstro. Esses três personagens, bêbados, resolvem matar Próspero para se tornarem os senhores da ilha, mas não conseguem e Caliban é castigado.
O momento em que se vislumbra o pensamento utópico na obra é quando Gonzalo, em diálogo com Sebastian e Antônio, imagina ser rei daquela ilha, “contra os hábitos, faria tudo”[2]: não existiria pobreza, nem riqueza, não haveria que trabalhar, homens e mulheres viveriam no ócio, mas puros e inocentes; a natureza lhes daria tudo, sem esforço, não haveria traição, crimes e armas. Jorraria da natureza em abundância alimento para todo o povo. “Governaria eu tão bem, senhor, que excederia a idade do ouro”[3].
Ao final, depois de muitas artimanhas e magias, todos os personagens se encontram e ocorre a reconciliação. Próspero abre mão de toda a sua magia, “aprende a perdoar e a acreditar que ninguém pode governar com mágica, (…) pronto para acreditar em sua simples potencialidade humana. Todos aprendem suas lições.”[4]
Plano de Aula:
Tema: A Tempestade de William Shakespeare.
Objetivo geral:
– Compreender os processo de aprendizagem e desenvolver competências ligadas à leitura, análise, contextualização e interpretação das diversas fontes e testemunhos das épocas passadas e do presente;
Objetivos específicos:
– Entender e desenvolver a capacidade de interpretação da realidade e das práticas sociais;
– Articular conhecimentos interdisciplinares;
– Desenvolver a capacidade de analise crítica;
– Compreender e desenvolver conceitos como colonialismo e imaginário;
Conteúdos: Literatura como representação do social, interpretação de texto, concepções sociais e políticas, funcionamento das sociedades e as relações culturais, de gênero, étnicas e religiosas.
No primeiro Ano do Ensino Médio podem ser trabalhados: A expansão europeia nos séculos XV e XVI e o imaginário que se desenvolveu a respeito de novos e diferentes modos de vida; o encontro entre europeus e as diferentes civilizações na África e América.
No Segundo Ano do Ensino Médio pode ser trabalhado: A Europa e o Novo Mundo e suas relações econômicas, sociais e culturais no sistema colonial;
No Terceiro Ano do Ensino Médio podem ser trabalhados: a literatura, o teatro e outras artes como fonte histórica; Imperialismos.
Metodologia:
Desenvolvimento de aula-oficina.
Levantamento dos principais elementos que ajudaram na compreensão da história, relacionado com o conteúdo a ser dado. Para esse procedimento pode ser usado PowerPoint explicativo;
Resposta:
Explicação: