Português, perguntado por jenilsonlinss, 5 meses atrás

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

De nada!

Explicação:

José Martiniano de Alencar Júnior nasceu no sítio Alagadiço Novo, Mecejana, Ceará, no dia 1 de maio de 1829. Era filho de José Martiniano de Alencar, senador do império, e de Ana Josefina. Em 1838 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.

Com 10 anos, José de Alencar ingressou no Colégio de Instrução Elementar. Durante a noite, presenciava os encontros políticos de seu pai. Em sua casa, tramou-se a maioridade de D. Pedro II, decretada em 1840. Com 14 anos, José de Alencar foi para São Paulo, onde terminou o secundário e ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Em 1844, ao ver o sucesso do livro “A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo, resolveu que seria escritor de romances. Entregou-se à leitura dos autores mais influentes da época, como Alexandre Dumas, Balzac, Byron, entre outros.

Em 1847, com 18 anos, iniciou seu primeiro romance "Os Contrabandistas", que ficou inacabado. Em 1848 foi para Pernambuco, onde continuou seu curso na Faculdade de Direito de Olinda, concluído em 1851. De volta a São Paulo levou o esboço de dois romances históricos: Alma de Lázaro e O Ermitão da Glória, que só seriam publicados no fim da vida.

Ainda em 1851, José de Alencar voltou para o Rio de Janeiro onde exerceu a advocacia. Em 1854, ingressou no Correio Mercantil, na seção "Ao Correr da Pena", onde comentava os acontecimentos sociais, as estreias de peças teatrais, os novos livros e as questões políticas.

Em 1855 assumiu as funções de gerente e redator-chefe do "Diário do Rio", onde publicou, em folhetim, seu primeiro romance Cinco Minutos, em 1856. No dia 1 de janeiro de 1857 começou a publicar o romance O Guarani, também em forma de folhetim, que alcançou enorme sucesso e logo foi editado em livro.

Em 1858, José de Alencar abandonou o jornalismo para ser Chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, chegando a Consultor com o título de Conselheiro, ao mesmo tempo em que lecionava Direito Mercantil.

Em 1860, com a morte do pai, se candidatou a deputado pelo Ceará, pelo partido Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas. Na visita a sua terra Natal se encantou com a lenda de "Iracema" e a transformou em livro.

Em 1865, sob um pseudônimo, publicou Cartas de Erasmo, dirigidas ao imperador onde descrevia a situação do país. Defendia um governo forte e propunha uma abolição gradativa da escravatura. Embora D. Pedro II não simpatizasse com Alencar, não se opôs a sua escolha para o Ministério da Justiça do Império.

Em 1870 foi eleito senador pelo Ceará, porém, com os conflitos com o Ministro da Marinha não foi o escolhido. Voltou para a Câmara, onde permaneceu até 1877, porém rompido com o partido Conservador.

Mesmo no auge da carreira política, José de Alencar não abandonou a literatura. Em 1864, casou-se com Georgina, com quem teve quatro filhos, entre eles, Mário Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai. Viu suas obras atacadas por jornalista e críticos que faziam campanha sistemática contra o romancista.  

Triste e desiludido passou a publicar sob o pseudônimo de Sênio, porém, a maioria o louvava. Durante toda sua vida procurou trazer para os livros as tradições, a história, a vida rural e urbana do Brasil. Famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis, como "o chefe da literatura nacional". José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose.

José de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1877.

Respondido por 198hollywood
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Explicação:

José de Alencar (1829-1877) foi um romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista e o principal romancista brasileiro da fase romântica. Entre seus romances destacam-se "Iracema" e "Senhora".

Seu romance "O Guarani", publicado em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, alcançou enorme sucesso e serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes que compôs a ópera O Guarani. Foi escolhido por Machado de Assis para patrono da Cadeira n.º 23 da Academia Brasileira de Letras.

Infância e Juventude

José Martiniano de Alencar Júnior nasceu no sítio Alagadiço Novo, Mecejana, Ceará, no dia 1 de maio de 1829. Era filho de José Martiniano de Alencar, senador do império, e de Ana Josefina. Em 1838 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.

Com 10 anos, José de Alencar ingressou no Colégio de Instrução Elementar. Durante a noite, presenciava os encontros políticos de seu pai. Em sua casa, tramou-se a maioridade de D. Pedro II, decretada em 1840. Com 14 anos, José de Alencar foi para São Paulo, onde terminou o secundário e ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.

Em 1844, ao ver o sucesso do livro “A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo, resolveu que seria escritor de romances. Entregou-se à leitura dos autores mais influentes da época, como Alexandre Dumas, Balzac, Byron, entre outros.

Em 1847, com 18 anos, iniciou seu primeiro romance "Os Contrabandistas", que ficou inacabado. Em 1848 foi para Pernambuco, onde continuou seu curso na Faculdade de Direito de Olinda, concluído em 1851. De volta a São Paulo levou o esboço de dois romances históricos: Alma de Lázaro e O Ermitão da Glória, que só seriam publicados no fim da vida.

Advogado, Jornalista e Primeiro Romance

Ainda em 1851, José de Alencar voltou para o Rio de Janeiro onde exerceu a advocacia. Em 1854, ingressou no Correio Mercantil, na seção "Ao Correr da Pena", onde comentava os acontecimentos sociais, as estreias de peças teatrais, os novos livros e as questões políticas.

Em 1855 assumiu as funções de gerente e redator-chefe do "Diário do Rio", onde publicou, em folhetim, seu primeiro romance Cinco Minutos, em 1856. No dia 1 de janeiro de 1857 começou a publicar o romance O Guarani, também em forma de folhetim, que alcançou enorme sucesso e logo foi editado em livro.

Vida Política

Em 1858, José de Alencar abandonou o jornalismo para ser Chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, chegando a Consultor com o título de Conselheiro, ao mesmo tempo em que lecionava Direito Mercantil.

Em 1860, com a morte do pai, se candidatou a deputado pelo Ceará, pelo partido Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas. Na visita a sua terra Natal se encantou com a lenda de "Iracema" e a transformou em livro.

Em 1865, sob um pseudônimo, publicou Cartas de Erasmo, dirigidas ao imperador onde descrevia a situação do país. Defendia um governo forte e propunha uma abolição gradativa da escravatura. Embora D. Pedro II não simpatizasse com Alencar, não se opôs a sua escolha para o Ministério da Justiça do Império.

Em 1870 foi eleito senador pelo Ceará, porém, com os conflitos com o Ministro da Marinha não foi o escolhido. Voltou para a Câmara, onde permaneceu até 1877, porém rompido com o partido Conservador.

Literatura

Mesmo no auge da carreira política, José de Alencar não abandonou a literatura. Em 1864, casou-se com Georgina, com quem teve quatro filhos, entre eles, Mário Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai. Viu suas obras atacadas por jornalista e críticos que faziam campanha sistemática contra o romancista. 

Triste e desiludido passou a publicar sob o pseudônimo de Sênio, porém, a maioria o louvava. Durante toda sua vida procurou trazer para os livros as tradições, a história, a vida rural e urbana do Brasil. Famoso, a ponto de ser aclamado por Machado de Assis, como "o chefe da literatura nacional". José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose.

José de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1877.

Obras de José de Alencar

Cinco Minutos, romance, 1856;

Cartas Sobre a Confederação dos Tamoios, crítica, 1856;

O Guarani, romance, 1857;

Verso e Reverso, teatro, 1857;

A Viuvinha, romance, 1860;

Lucíola, romance, 1862;

As Minas de Prata, romance, 1862-1864-1865;

Diva, romance, 1864;

Iracema, romance, 1865;

Cartas de Erasmo, crítica, 1865;

O Juízo de Deus, crítica, 1867;

O Gaúcho, romance, 1870;

A Pata da Gazela, romance, 1870;

O Tronco do Ipê, romance, 1871;

Sonhos d'Ouro, romance, 1872;

Til, romance, 1872;

Alfarrábios, romance, 1873;

A Guerra dos Mascate, romance, 1873-1874;

Ao Correr da Pena, crônica, 1874;

Senhora, romance, 1875;

O Sertanejo, romance, 1875.

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