Português, perguntado por hevellyih, 6 meses atrás

Faça uma analise sobre o filme guerra de canudos citando alguns personagens​

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Respondido por FabricioCpsl
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Resposta:

Luiza é a personagem principal da história, sua família e todos que estavam no filme ficam como secundários. Há também o antagonista é Antônio Conselheiro e os líderes dos soldados da república.

O filme A Guerra de Canudos narra um episódio triste na história do Brasil que aconteceu no sertão da Bahia, entre 1866- 1897. Esse conflito envolveu a população sertaneja do interior do Nordeste. Neste local surgiu um líder religioso chamado Antônio Vicente Mendes Maciel, o “Conselheiro”, apelido que recebeu pelos sues seguidores.

A princípio, se conhece Luiza e sua família que moravam na Bahia e sofriam com a seca da época; e uma coisa era certa, eles não sabiam o que era República e julgavam a mesma como um “Monstro”, na qual o presidente era Marechal Floriano Peixoto, pois tinham que ceder seus pequenos bens ao governo em forma de impostos. Com essa situação drástica eis que surge a figura do Antônio Conselheiro que junto aos fieis e sues seguidores induzem a família de Luiza que o seguem também, Luiza, porém, não liga para Antônio e seus parentes, fugindo para outro rumo.

Em uma dura caminhada Conselheiro e seus seguidores acabam achando um bom lugar para morar, viver, em 1893, chamaram- o de Belo Monte, o futuro Arraial de Canudos, as margens do rio Vaza- Barris, nas terras de uma antiga fazenda chamada Canudos.

Explicação:

A menina principal da história, Luiza, tinha achado um lugar para morar, mas seu trabalho não era digno, virou rap*rig*, ou seja, pr*stit*t*

A guerra era acompanhada por alguns jornalistas, mas nem tudo o que colocavam em suas reportagens poderiam ser lidos pelos moradores das capitais e regiões próximas.

Alguns soldados tentavam se estabelecer em casas da região, em busca de alimentos. No filme, eles encontram a casa de Arimatéia e Luiza, que no começo ficaram bastante assustados, mas os soldados republicanos falaram que estavam em paz e só queriam o que seu corpo pedia: comida, bebida e repouso. Um dos soldados, Luiz, conta suas idéias um pouco da república, o que ela tem para oferecer e os seus benefícios; Luiza, Arimatéia, e muitas pessoas que não gostavam de Antônio Conselheiro se juntaram a esses soldados republicanos e organizaram um segundo fogo em direção ao Belo Monte. Além disso, veio um grande reforço do Rio de Janeiro para esse segundo ataque.

Luiza, Arimatéia e algumas pessoas da região que estavam do lado da republica, inclusive o comandante Luiz não morrerão, mas sabiam que na guerra tudo podia acontecer, e a qualquer hora poderiam deixar de viver. Eles se preparavam para o terceiro fogo. Mas certa vez Arimatéia queria provar que era muito valente e que não tinha medo daqueles cangaceiros, conseguiu matar alguns, só no facão, porém foi morto.

Terceira expedição ou terceiro fogo (13 de julho de 1897)- as condições de vida daqueles soldados tanto de um lado como do outro estavam precárias, sofriam com a fome e o cansaço, além disso, em Canudos só quem poderia comer alguma coisa era os combatentes, os soldados de Cristo, as mulheres rezavam, mas não podiam quase comer e estavam passando por uma situação de extrema magreza.

Os soldados republicanos reagiam de diversas maneiras; estavam já sem munições e esperando que viessem os comboios a fim de recarregar suas armas. Praticamente nesse mesmo período, um dos integrantes da família de Luiza era morto, o Toinho que ela amava muito. Mas sem a mesma saber o que tinha acontecido com seu irmão, ela vai as escondidas ao Belo Monte com a expectativa de rever sua família, encontrou seus familiares que ficam alegríssimos em reencontrar-la.

A guerra já estava quase no fim, à população de Canudos eram muito pouca, alguns se rendiam, mas não podiam impor qualquer condição; outros em nome de Jesus Cristo lutavam até o final. A mãe de Luiza era uma das que não se rendia e atirava-nos que acabavam fazendo isso; eles na verdade já não agüentavam mais lutar e depois da morte do tão “Bom Senhor” não fazia mais sentido viver. A mãe da jovem moça foi presa e depois morta com um “viva a republica” estampado na sua cara. Luiza tentou impedir esse acontecido, mas nada conseguiu fazer para ajudar a sua mãe.

Nesse período Luiza tenta resgatar a sua irmã e em certo momento, o seu homem, o soldado Luiz jogaria uma dinamite na casa onde ela se escondia, mas a mesma conseguiu reagir e atirou no soldado.

No dia 2 de outubro daquele mesmo ano a guerra chegava ao fim, o pai de Luiza e mais três homens, inclusive um deles um garotinho, ainda ficavam de pé, porém, com uma matadora eles foram mortos.

Luiza e sua irmãzinha foram as que saíram vivas desse lugar e juntas caminharam para alguma região e quem sabe um dia pudesse ser feliz novamente, mais agora em um Brasil republicano.

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