faça uma análise critica do racismo no futebol
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Resposta:
Resumo
Temos visto sucessivos casos de racismo no esporte ao longo dos anos. Essa situação nos possibilita colocar em xeque a ideia de que há uma democracia racial no esporte, justificada pelo fato de que a projeção dos atletas independe de sua cor, pois aconteceria pelo mérito de seu esforço em treinar suas potencialidades. Escolhemos nos concentrar no futebol porque é o esporte que mais converge o sentimento nacionalista em nosso país. O objetivo principal desta pesquisa de conclusão do curso de Psicologia, foi o de investigar se há racismo no futebol brasileiro e se ele afeta a subjetividade dos negros brasileiros que trabalham no futebol. Visamos também investigar como a psicologia tem tratado o sofrimento causado pelo racismo na constituição das subjetividades dos negros. A metodologia escolhida foi a revisão bibliográfica que, percorre o que já foi publicado em livros, sites etc. Constatamos que os negros encontram espaços de trabalho quando são atletas, mas que sua participação é mínima como árbitros, treinadores ou gestores. A pesquisa revelou também que a própria psicologia demorou muito a se pronunciar sobre o sofrimento causado na constituição da subjetividade do negro. Utilizando as orientações técnicas do Centro de Referência em Psicologia e Politicas Publicas (Crepop) do Conselho Federal de Psicologia em 2017, pudemos concluir que, para tratar do sofrimento dos negros no esporte, é necessário ampliar a clínica, escutando o atleta em sua dimensão biopsicossocial.
Explicação:
Este artigo é fruto da pesquisa de conclusão do curso de Psicologia da PUC-MG, em Betim, que se interessou em investigar o evidente racismo presente no esporte. Mesmo depois do movimento negro ter conseguido em 1989 a aprovação da Lei nº 7.716, que define os crimes de racismo, bem como outras leis que foram implementadas para o mesmo fim como o Estatuto da Igualdade Racial de 2010 e a criação das cotas raciais, em 2012, ainda não vemos a população negra gozar dos direitos de cidadania. Nós partimos da hipótese de que não há democracia racial no esporte, um campo em que se justifica que a projeção dos atletas independe de sua cor, dado que acontece pelo mérito de seu esforço em treinar seu potencial. A escolha pelo futebol se deu por ser o esporte que mais converge o sentimento de nacionalismo em nosso país e o que mais nutre o sonho dos jovens de melhorar a vida. O objetivo principal foi o de investigar se há racismo no futebol brasileiro e se ele afeta a subjetividade dos negros brasileiros que trabalham no futebol. Visamos também investigar como a Psicologia tem tratado o sofrimento causado pelo racismo na constituição das subjetividades dos negros e, por fim, verificar o que a Psicologia do Esporte tem produzido sobre o assunto.
Resposta:
O racismo no futebol é uma controvérsia com raízes profundas e históricas. Traz consigo a complexidade de um problema moral mundial, o racismo, que aqui é intensificado pelo ambiente de torcida, que proporciona desvios de conduta devido ao fenômeno da personalidade coletiva, e consequente temporária perda de identidade.
Explicação: