Faça um texto sobre uma páscoa diferente em primeira pessoa. Lembre-se: Quando a narração é feita em primeira pessoa, você conta a história e participa da mesma. Título: Uma Páscoa diferente Mínimo: 18 linhas.
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Uma Páscoa diferente
Mas um ano, mas uma comemoração que quase todos gostam, a páscoa, as minhas sempre foram muito chata, sem movimento, talvez ache isso por ser a única adolescente daquela família, que não gosta muito de se enturmar, cá estou eu, sentada no sofá vendo todos rindo e se divertindo com algumas piadas sem sentido que meu pai e meu tio faziam todo ano, aquela páscoa realmente não tinha nada de bom, como todos os anos.
Levantei daquele sofá e fui em direção da cozinha, pequei um ovo de chocolate que minhas primas menores sempre deixavam em cima da mesa, o abri e peguei uma metade logo saindo dali, fui até a varanda do apartamento que comecei a comer aquele ovo. O tempo foi passando e todos já haviam ido embora, as únicas pessoas que restavam ali era meus pais, eu, e minha vó.
Me sentei ao lado de minha avó enquanto aprestavamos atenção no filme que passava na tv a nossa frente, tudo estava indo normal, como toda as páscoas que já tive, estava com a cabeça deitada no colo de minha vó até sentir ela começar a tremer e fazer alguns barulhos estranhos com a boca, olhei para cima vendo seu rosto, seus olhos estavam fechados.
"Vó, você está bem? - perguntei mais não obtive resposta."
Levantei minhas cabeça e vi ela ficar branca, segurei sua mãos, e olhei para baixo, seu corpo estava quase todo branco, na hora entrei em desespero, comecei a gritar meus pais que saíram do quarto correndo, quando chegaram na sala pediram para me afastar, mas eu queria ficar com a minha vó, precisa ficar com ela, mas, eles me tiraram de seu lado a força, eu me debatia nos braços de meu pai enquanto minha mãe chorava ao seu lado falando "Mãe você é forte, aguenta".
Sai correndo para abrir a porta enquanto meu pai pegava minha vó nos braços a tirando de sua casa, desci para a garagem junto a eles mas não deixaram-me entrar no veiculo, corri para a frente do prédio e olhei o carro, até sumirem de vista, e isso resultou em um eu preocupada.
Entrei para dentro chorando rios, não conseguia tirar aquela cena da minha cabeça, fui para meu quarto e deitei-me na cama ainda com os olhos cheio da água, aquela sido a pior páscoa da minha vida.
Depois de horas meus pais chegaram em casa, minha mãe estava com os olhos vermelhos e inchados, corri até eles louca para saber o que aconteceu com minha vó.
Ela me olhou e só ali eu entendi o que tinha acontecido, senti uma dor no peito e acabei caindo de joelhos em sua frente, chorando novamente, aquilo não poderia estar acontecendo, eu a perdi, para sempre.
Sentei no sofá com o coração apertado e sem saber o que fazer dali em diante.
- Vó, eu sei que a senhora deve estar estranhado, porque contei sobre esse dia tão terrível, mas na verdade nem eu sei - ri soprado por conta do choro.
Levantei e peguei a rosa branca ao meu lado, a beijei e joguei em cima de seu caixão.
- Eu te amo, e sempre vou lhe amar.
Sai dali e fui de rumo a minha casa, quando cheguei vi minha família me olhando, me sentei no sofá e logo eles voltaram a conversar, os anos poderiam passar mas a páscoa não mudava, eu já não sabia o que sentir em relação aquela data, não sabia se ficava triste ou feliz, minha família nem falava comigo direito.
[...]
Acordei assustada pelo sonho que tive, me levantei correndo e saio do meu quarto indo para a cozinha logo vendo minha vó fazendo o café da manhã, assim que a mesma virou para trás corri a abracei forte, não queria a soltar por nada, ela estranhou, mas retribuiu da mesma forma.
Todo tinha sido só um sono, mas parecia tão real, eu estou tão feliz que ela está aqui ao meu lado, como sempre quis que estivesse.
Quando deu uma hora da tarde, todos começaram a chegar, não sei o que deu em mim, mas eu estava diferente, estava o tempo todo ao lado de todos, não desgrudava de ninguém, aquele sonho me deu medo, medo de perder minha vó e de perder minha família, eles estranharam, mas apenas me acolheram como toda família faz, aquela páscoa tinha sido diferente para mim e para eles, pois nunca me enturmei com aquele povo, mas eu amei, amei aquele dia diferente.
Não sei se ficou bom, mas tentei