Português, perguntado por kelsin, 1 ano atrás

Faça um texto sobre de que você tem medo 25 linhas

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Respondido por Usuário anônimo
83
Nao sei se consigo fazer 25 linhas anjoo!

Acho que todo mundo ten medo de alguma coisa,
Seja escuro,animal,morrer,perder alguem da familia ou seja album medo,algo que assuste a ela!
O meu major medo e Perder minha familia mais nao gosto de falar muito disso porque so deu falar Ja fico com medo!
Acho que muitas pessoas ten medo de perder a familia ou alguem important!
Imagine
A genre se apega a uma pessoa da familia,e ha genre recebe a noticia
Sua -----(Alguem da familia) Deu obtio ( morreu) ha gente nao sabe o que faz,oque fala,Como age!
Gracas a Deus tenho meus pais,minha familia!
Mais nao sei o que serial de Jim semi eles!
Nao estou preparada e acho que ninguem ta preparado nao e mesmo??


Espero ter ajudado!

Obs nao sei se foi 25 linhas
Respondido por pietram582
51

Resposta:

eu  vou contra o que eu tenho medo:

tenho medo do escuro, de ficar sozinha, de sair de casa depois da meia noite em dia de lua cheia, tenho medo de andar em casa nos dias de apagois

O medo de dormir e não acordar. O medo de morrer enterrada. Acordar e estar no caixão se debatendo.

O medo de morrer, no assalto. O medo de não se suceder bem no escape. De o ladrão levar, além dos pertences, também uma vida.

Eu tenho medo de amar e não ser correspondida. Medo de não ter forças ao acordar. Medo de não conseguir curar cá essas feridas.

Medo de homem. Quer dizer, nem tanto. Mas tenho medo é do machismo.

Tenho medo, inclusive, do achismo. Medo da falta de cultura, da censura e da vedação ao livre-arbítrio — sobretudo, da vontade da arte, precipício dos meus gritos.

E é por isso que morro de medo: mesmo de tirar a própria vida. Pois o que virá depois disso? O medo me cerceia, tal qual uma esfinge peculiar, a qual fica a me questionar: se você ficar, complica. Mas se sair, também facilita?

Medo de um dia acordar e ser obrigada a apertar o botão vermelho: salve o país, mas mate outras vidas. Agora, você é presidente de uma grande potência e vai ter que ceifar alguns cidadãos nesse processo.

Seria a tal potência que vejo em mim mesma? Seria essa tristeza, aturdida, saindo em estado de latência? Uma tristeza que me escorre pelos olhos e pelos dedos conforme deslizo os dedos nessas teclas?

Eu tenho medo do direito ao ódio: aquele legalizado em cada cegueira de artigos, incisos e acordes dos supremos. Da ausência de permissão para o amor. Da decadência em esconder meu desejo pela cor. Ou pelo arco-íris.

Eu me mato e morro de medo: essa ansiedade descabida, por coisas que me vêm ora vividas. E outras, as quais ainda terei que viver. Porque para um dia se morrer, é necessário antes viver. E estou disposta a ambos, não posso negar.

Eu tenho medo de deixar passar o tempo e não me ver nele. De olhar muito pra frente, ou muito pra trás, ou muito pra qualquer direção. E acabar me esquecendo de me olhar no espelho.

De reparar nas marcas do rosto, na espinha vermelha que não é tão aparente assim, nos contornos do nariz que vão se modificando ano após ano. Tenho um grande receio de me perder ao não saber mais dizer a cor dos meus olhos – ou pior: de não saber mais se eles ainda brilham por alguma coisa apaixonante. Sem contar com o medo de não ter rugas no coração.

As nossas motivações diárias acabam se tornando mecânicas. A gente vira script rodado de blockbuster da sessão da tarde. Somos iludidos pela premissa de que as rédeas da nossa vida são nossas de verdade.

E se eu te perguntasse agora qual era a cor do céu de ontem à tarde, você não saberia me responder, mesmo que tivesse andado pela cidade o dia inteiro. Os edifícios cor de cinza ultrapassam o campo de visão. Agora nós é que somos cinza. Deveres e responsabilidades tiram o lugar especial que os sonhos tinham.

Uma das minhas grandes frustrações dos dias corridos: não vou mais a festas infantis como antes. Aquele colorido constante e as correrias de crianças foram extintos. As vozes minúsculas agora nos tiram a paciência. Irritam pela inconveniência. E o que eles dizem não importa porque nós alegamos que eles não sabem o que dizem.

Aquele nosso olhar marcado encara os pequeninos com superioridade. E quem me dera que essa superioridade fosse apenas por causa da diferença de altura.

Mas nós acabamos por nos tornar tudo aquilo que negávamos ser: descrentes no que realmente queremos viver. E me assusta que nossos sonhos sejam tão descartáveis quanto os copos plásticos ou a decoração da mesa dessas mesmas festas infantis que paramos de frequentar.

tenho medo de barata, aranha, rato, cobra, escorpião e ter paralisia do sonho e nunca acorda

espero que tenha te ajudado

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