Faça um texto sobre de que você tem medo 25 linhas
Soluções para a tarefa
Acho que todo mundo ten medo de alguma coisa,
Seja escuro,animal,morrer,perder alguem da familia ou seja album medo,algo que assuste a ela!
O meu major medo e Perder minha familia mais nao gosto de falar muito disso porque so deu falar Ja fico com medo!
Acho que muitas pessoas ten medo de perder a familia ou alguem important!
Imagine
A genre se apega a uma pessoa da familia,e ha genre recebe a noticia
Sua -----(Alguem da familia) Deu obtio ( morreu) ha gente nao sabe o que faz,oque fala,Como age!
Gracas a Deus tenho meus pais,minha familia!
Mais nao sei o que serial de Jim semi eles!
Nao estou preparada e acho que ninguem ta preparado nao e mesmo??
Espero ter ajudado!
Obs nao sei se foi 25 linhas
Resposta:
eu vou contra o que eu tenho medo:
tenho medo do escuro, de ficar sozinha, de sair de casa depois da meia noite em dia de lua cheia, tenho medo de andar em casa nos dias de apagois
O medo de dormir e não acordar. O medo de morrer enterrada. Acordar e estar no caixão se debatendo.
O medo de morrer, no assalto. O medo de não se suceder bem no escape. De o ladrão levar, além dos pertences, também uma vida.
Eu tenho medo de amar e não ser correspondida. Medo de não ter forças ao acordar. Medo de não conseguir curar cá essas feridas.
Medo de homem. Quer dizer, nem tanto. Mas tenho medo é do machismo.
Tenho medo, inclusive, do achismo. Medo da falta de cultura, da censura e da vedação ao livre-arbítrio — sobretudo, da vontade da arte, precipício dos meus gritos.
E é por isso que morro de medo: mesmo de tirar a própria vida. Pois o que virá depois disso? O medo me cerceia, tal qual uma esfinge peculiar, a qual fica a me questionar: se você ficar, complica. Mas se sair, também facilita?
Medo de um dia acordar e ser obrigada a apertar o botão vermelho: salve o país, mas mate outras vidas. Agora, você é presidente de uma grande potência e vai ter que ceifar alguns cidadãos nesse processo.
Seria a tal potência que vejo em mim mesma? Seria essa tristeza, aturdida, saindo em estado de latência? Uma tristeza que me escorre pelos olhos e pelos dedos conforme deslizo os dedos nessas teclas?
Eu tenho medo do direito ao ódio: aquele legalizado em cada cegueira de artigos, incisos e acordes dos supremos. Da ausência de permissão para o amor. Da decadência em esconder meu desejo pela cor. Ou pelo arco-íris.
Eu me mato e morro de medo: essa ansiedade descabida, por coisas que me vêm ora vividas. E outras, as quais ainda terei que viver. Porque para um dia se morrer, é necessário antes viver. E estou disposta a ambos, não posso negar.
Eu tenho medo de deixar passar o tempo e não me ver nele. De olhar muito pra frente, ou muito pra trás, ou muito pra qualquer direção. E acabar me esquecendo de me olhar no espelho.
De reparar nas marcas do rosto, na espinha vermelha que não é tão aparente assim, nos contornos do nariz que vão se modificando ano após ano. Tenho um grande receio de me perder ao não saber mais dizer a cor dos meus olhos – ou pior: de não saber mais se eles ainda brilham por alguma coisa apaixonante. Sem contar com o medo de não ter rugas no coração.
As nossas motivações diárias acabam se tornando mecânicas. A gente vira script rodado de blockbuster da sessão da tarde. Somos iludidos pela premissa de que as rédeas da nossa vida são nossas de verdade.
E se eu te perguntasse agora qual era a cor do céu de ontem à tarde, você não saberia me responder, mesmo que tivesse andado pela cidade o dia inteiro. Os edifícios cor de cinza ultrapassam o campo de visão. Agora nós é que somos cinza. Deveres e responsabilidades tiram o lugar especial que os sonhos tinham.
Uma das minhas grandes frustrações dos dias corridos: não vou mais a festas infantis como antes. Aquele colorido constante e as correrias de crianças foram extintos. As vozes minúsculas agora nos tiram a paciência. Irritam pela inconveniência. E o que eles dizem não importa porque nós alegamos que eles não sabem o que dizem.
Aquele nosso olhar marcado encara os pequeninos com superioridade. E quem me dera que essa superioridade fosse apenas por causa da diferença de altura.
Mas nós acabamos por nos tornar tudo aquilo que negávamos ser: descrentes no que realmente queremos viver. E me assusta que nossos sonhos sejam tão descartáveis quanto os copos plásticos ou a decoração da mesa dessas mesmas festas infantis que paramos de frequentar.
tenho medo de barata, aranha, rato, cobra, escorpião e ter paralisia do sonho e nunca acorda
espero que tenha te ajudado