História, perguntado por darkmoon666, 4 meses atrás

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Respondido por Ryanmok
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conflito entre Israel e Palestina existe há muitos anos. Em 2021, uma nova escalada de violência foi motivada por ameaças de despejos de famílias palestinas. Você não compreende o que está acontecendo na região? Realmente, recapitular os muitos capítulos do conflito não é uma tarefa fácil. O GUIA destaca a seguir os 5 principais pontos de estudo e para a compreensão de um dos maiores dilemas da humanidade.

1 – Criação do Estado de Israel

O conflito entre os dois países remonta à criação do Estado de Israel. Desde a década de 1940, um novo movimento sionista defendia a fundação de um Estado judeu na Palestina que, na ocasião estava sob domínio inglês. A criação de um Estado judeu seria uma resposta ao Holocausto nazista, que dizimou essa população e também ciganos, homossexuais, dissidentes políticos.

Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Líderes judeus aceitam a resolução da ONU, mas os países árabes não. Na época, viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.

As tropas britânicas deixam a Palestina e grupos sionistas começam a organizar o Estado judeu. Em 14 de maio de 1948, o presidente da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia a formação do Estado de Israel.

O diplomata e político brasileiro Oswaldo Aranha (1894-1960) presidiu a sessão da ONU que deliberou sobre quais porções de terra ficariam com a Palestina e quais com o novo estado, de Israel

2 – Origens históricas do conflito – Diáspora judaica

Essa história, porém, não tem início no século 20. É um conflito que remonta à Antiguidade. E é importante ter em mente que a história do povo judeu, como a de outros povos e religiões, inflexiona mito e registro histórico – mesmo porque, na Antiguidade, a História não era uma ciência como hoje e nem tinha como função o apego aos fatos, mas, sim, a construção – ou destruição – de reputações, povos, civilizações. E que nossa explicação aqui não pretende ser a definitiva nem tampouco esgotar a história.

Ainda na Antiguidade, os grupos judeus dividiram-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. A cisão se deu em decorrência dos diferentes conflitos entre esses povos, que, por sua vez, os tornou mais vulneráveis às invasões estrangeiras – estamos falando da Antiguidade, não se esqueça.

Israel foi dominada pelos assírios, submetendo os povos judeus da região à sua cultura. O Reino de Judá conseguiu manter-se independente até, no 596 a.C., a dominação pela Mesopotâmia.

A libertação dos judeus após meio século e a retomada das terras na região da Palestina, no entanto, não significou paz e liberdade. Houve ainda outros processos de dominação pelos macedônicos, liderados por Alexandre, O Grande e pelo Império Romano, em 63 a.C., que tornou a Judeia um reino associado.

Apesar de viver sob domínio romano, a Judeia pôde preservar sua cultura até a ascensão do Cristianismo, no ano 70 d.C., quando ocorre, então, a diáspora judaica. Os judeus – que não viviam exclusivamente na Judeia –, ao longo dos séculos, espalham-se pela Europa, formando dois ramos: o sefardita – na Península Ibérica, na Holanda e na Turquia – e asquenazi, a maioria deles no Leste Europeu.


Ryanmok: Os tiros não foi possível Colocar mas a resposta está boa
Ryanmok: Só copiar
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