Português, perguntado por Rayssaemail15, 1 ano atrás

Faça um texto simples sobre "como é a vida no campo"

Soluções para a tarefa

Respondido por ricardolilo
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A vida no campo, cuidar de vacas,plantar,agricultar, tirar o leite da vaca, alimentar animais

Rayssaemail15: Obrigado :D
Respondido por bibicandyy
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Férias na fazenda do meu Tio

               Eu sempre tive uma paixão pelo campo. Adoro o canto dos pássaros, a relva, água fresquinha e a fumaça dos fogões á lenha, mas confesso que algumas coisas ainda preciso aprender. Coisas engraçadas aconteceram enquanto estive visitando a zona rural, mas eu adorei tudo.  Aconteceu no interior de firminopolis quando eu ainda era criança. Fui á casa de família encontrar tio e primos que moravam no interior.Tudo me encantou á primeira vista, até o cheiro das fezes de vacas que impregnava o ar. Gado que aliás mugia todo tempo como se cantassem uma canção que só eles entendiam. Se durante o dia fiquei maravilhado com a movimentação dos animais e pessoas por ali, foi á noite que tudo ficou mágico.  

            A noite começou quando os primeiros grilos começaram a cricrilar e em seguida os sapos começaram a coaxar. Os sons se misturavam como uma sinfonia estranha, pelo menos para mim. Descobri que no interior o caipira era eu, besta com cada coisa nova que descobria. Meus primos se tornaram meus anfitriões e me mostravam a propriedade inteira, me dizendo nomes de plantas, se serviam para comer, se eram venenosas, os tipos de animais que haviam, enfim coisas locais. O mais interessante é que este tour era á noite e eu com os olhos apreensivos com medo das cobras e aranhas enormes que havia visto por ali.

           Para ajudar os meninos começaram a contar estórias sobre a região e eu escutando atentamente, acreditava em cada uma delas, mesmo com eles sorrindo e olhando a minha cara de assustado.  Durante a noite não consegui dormir imaginando cobras caindo do telhado em cima da cama ou aranhas passeando embaixo do meu lençol. Tudo era sinistro.

            As vezes me dava era vontade de correr dali. Escutei de olhos arregalados todos os barulhos noturnos tentando identificá-los. Duvido que alguém da cidade que já tenha ouvido o urro de um morcego não tenha feito xixi nas calças de medo. Eu fiz. Estive em pânico na primeira noite.  

            Finalmente o dia amanheceu, eu soube por causa do canto alto e estranho dos galos e o cacarejar das galinhas no galinheiro. O galo empinava-se todo e como se não bastasse o se canto, ele batia as asas como se fosse voar. As galinhas eram festeiras, ciscavam e faziam aquela festa enquanto cacarejavam sem parar. O contraste ficava com os pintos piando feito doidos enquanto as galinhas olhavam eles de perto. E se eu pensava que já tinha vivido de tudo, aquilo era só o começo. O melhor estava por vir. Como havia chegado a boa hora, eu e meus primos fomos nos lavar e tomar o café da manhã, que aliás mais parecia um almoço, de tanta coisa que havia. Comecei a perceber que no interior o povo almoça três vezes ao dia.

            Após o almoço, quer dizer o cafezinho da manhã, fui chamado por meus primos para dar uma volta e conhecer o brejo. Lá sabia eu que diacho era brejo, mas fui.  Não queria bancar o covarde da cidade grande, ai dei uma de Indiana Jones. Melhor que eu tivesse demonstrado toda minha covardia naquela hora do que bancar o aventureiro. Quando acompanhei os meninos descobri que eu teria que montar á cavalo. Naquele momento percebi que aquilo não ia dar certo. Em primeiro lugar eu nunca montei. Segundo que eu achei o Manga larga muito alto e terceiro que eu estava me borrando de medo de cair daquele baita cavalão. Foi um Deus no acuda me convencer a montar, mas diante da pressão dos meninos eu subi no bicho. Meio desconfiado olhei a altura de onde estava para o chão, ai minha pernas tremeram, elas teimavam em prender a barriga do animal para evitar minha queda. Meu primo cauteloso, segurou as rédeas e fez o cavalo andar lentamente e á medida que o cavalo andava eu girava, girava, girava até ficar de cabeça para baixo, quase comendo capim do pasto.

            Foi então que os meninos tiveram a ideia de que eu iria na garupa. Subi e todo desengonçado, assim que o animal começou a andar eu fui inclinando para trás quase caindo. Meu primo desceu do cavalo em que eu estava e veio me segurar. Foi assim que não cai. Tenho certeza de que ninguém jamais viu uma criatura tremer tanto quanto eu naquela hora. Passado o susto eu consegui ir na garupa e chegar no destino.  Foram dias maravilhosos e de muito aprendizado, hoje eu faria tudo de novo, menos andar á cavalo é claro. FIM

 

 

Tema: Férias na Fazenda do meu Tio  

Foco Narrativo: Narrador-Personagem

Tempo: Passado

Cenario: No pasto

Conflito: Quase Cair do Cavalo

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