Português, perguntado por lauramendes93, 11 meses atrás

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lauramendes93: mínimo 25 linhas

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Respondido por Usuário anônimo
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     O Sector da Moda

O sector da Moda, que incluí actividades como o têxtil e vestuário, calçado e outras áreas associadas, teve há alguns anos previsões de cataclismo e de que seria um sector em declínio, na medida em que apostava principalmente em produtos de baixa qualidade, baixa tecnologia e baixo preço. Contudo, nos últimos anos temos assistido a uma revitalização e regeneração do sector com exportações superiores a 5 mil milhões de euros / ano, devido à aposta em produtos com maior qualidade, aposta tecnológica, criação de marcas próprias, reforço da distribuição e logística.

A região do Minho é fundamental para o sector da Moda na medida em que o vale do Cávado e o vale do Ave têm como uma das principais actividades a indústria do têxtil e vestuário, onde o quadrilátero (Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães) assume um destaque fundamental na presença geográfica de empresas de referência neste sector, no emprego criado e nas exportações da região.

Atendendo a que a indústria da Moda tem uma forte presença nesta região geográfica é fundamental que também se aposte em movimentos e iniciativas de dinamização dos criadores e das marcas que têm vindo a ser desenvolvidas pelas empresas, designers e pelos estilistas da região. É com satisfação que, por exemplo, temos vindo a assistir na região de Braga a iniciativas como o Moda em Movimento da ACBraga, a Gala dos Jovens Criadores da CMBraga e o Tibães Fashion.

O ecossistema de promoção e de divulgação do melhor que se faz na região, na área da moda, está a dar os primeiros passos, e ainda não tem o mediatismo e os recursos financeiros que outras regiões disponibilizam para o Portugal Fashion, Moda Lisboa, entre outras iniciativas do género. Apesar dessas limitações considero fundamental que a região onde está sediada a maior parte da indústria do têxtil e vestuário aposte também em mecanismos de promoção e de divulgação dos jovens criadores, das marcas em ascensão e dos case-studies de sucesso.

Casos de sucesso como o das empresas Impetus, Salsa e Ana Sousa são bons exemplos de sucesso de empresas na área da moda que têm apostado em inovação, qualidade, marcas próprias e distribuição nacional e internacional. Mais exemplos devem ser seguidos por outras empresas do sector na medida em que a grande maioria das empresas ainda aposta no “private label”, ou seja, no fabrico de coleções para marcas de referência internacional, ficando em Portugal apenas uma parte do valor acrescentado desenvolvido no nosso país.

É através da Inovação, do Design e do Marketing de Moda que as empresas do sector poderão valorizar a quantidade de produtos já produzidos e desenvolvidos, elevando o nível de riqueza e de emprego criado, e nessa medida considero crucial que as estratégias que incidam na criação de marcas próprias, aposta no digital e na distribuição e força de vendas internacional serão sempre cruciais para fortalecer um sector que é fundamental para a região do Minho e também para Portugal.

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