Português, perguntado por liliapereiradasilva6, 9 meses atrás

Faça um texto de no mínimo 15 linhas sobre: o que aprendemos com as tradições religiosas, o
que fazer para valorizar as nossas tradições e como diminuir ou acabar com as intolerâncias
religiosas.​

Soluções para a tarefa

Respondido por matheus2040fernandes
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Resposta:

que deus e tudo so isso

Respondido por calebe7886918
1

Já aprendemos a diferenciar as semelhanças e diferenças de narrativas ancestrais dos povos originá- rios e dos povos africanos. Também aprendemos a importância de perpetuar a memória em narrativas religiosas e textos sagrados. Continuaremos agora, com a diferenciação de textos escritos em diferentes tradições, religiosas ou não.

BREVE APRESENTAÇÃO:

O teólogo luterano Haroldo Reimer nos diz que: “A pergunta sobre a origem da vida e do mundo é uma questão existencial e requer soluções de ordem religiosa. O ser humano,como ser capaz de reflexão, elabora respostas que, no fundo, tentam decifrar o sentido da existência diante do mundo e de um poder criador. Ao longo do tempo, várias foram as formas artísticas de tais respostas decifradoras: pinturas rupestres, desenhos em vasos de barro, monumentos, miniaturas de marfim, textos míticos, filosofias, cosmovisões etc.” (REIMER, 2016, p. 1).

PARA SABER MAIS:

MITOS DE ORIGEM NOS TEXTOS SAGRADOS ESCRITOS

Haroldo Reimer

Mitos, paradigmas e significados para a vida

Uma das formas mais eficazes de responder à pergunta pelas origens últimas da vida, do mundo, da humanidade e dos costumes é o mito. O mito é um relato sobre deuses e heróis divinos de tempos antigos, em uma linguagem de grande poder explicativo e simbólico. Quando se fala em mito, deve-se superar o senso comum, de algo não verdadeiro e indigno de crédito. Mitos são histórias consideradas verdadeiras ou sagradas, que se referem à origem de algo e se constituem em paradigmas para as ações humanas dentro da respectiva comunidade. É preciso entender a linguagem das narrativas míticas e as imagens do ser humano subjacentes a tais projeções. Bem o afirma o romeno Mircea Eliade, grande pesquisador das religiões: “Conhecendo-se o mito conhece-se a origem das coisas”. Os mitos são ex-

 

pressões hermenêuticas de culturas específicas e podem conter arquétipos comuns a toda a humanidade, isto é, temas repetidos com pequenas diferenças em várias narrativas míticas.

Há diferentes classificações de mitos. Aqui, podem-se distinguir três: mitos teogônicos, cosmogônicos e civilizatórios. O primeiro conta a origem de deuses e divindades nos tempos imemoriais. O último narra a origem de usos e costumes dentro de uma determinada cultura, como hábitos alimentares, vestuário ou comportamento. Os mitos cosmogônicos tratam essencialmente da origem do cosmo. Os diversos mitos nem sempre aparecem na forma pura proposta nas classificações dos estudiosos. Mas sempre procuram narrar a origem de algo existente.

Mitos cosmogônicos

Quase todas as religiões conhecidas narram a origem mítica do Universo e da humanidade. Na antiga Babilônia, havia o mito de Enuma Elish, que é um misto de mito teogônico, cosmogônico e civilizatório, pois narra a origem dos deuses, sendo Marduk, a divindade protetora, e como os deuses criaram o ser humano, indicando, já na origem mítica, formas de comportamento, como o trabalho incessante, quase escravo. Na China, o mito do Ovo Cósmico fala de um tempo em que só havia o caos, encerrado na forma de um ovo de galinha, no qual os princípios fundantes, Yin e Yang, o masculino e o feminino, entraram em conflito e, quebrando o ovo, iniciaram a criação com o surgimento de PanGu, o primeiro ser, encarregado de manter separados o céu e a terra. Cansado, PanGu morreu e, das pulgas que habitavam seu corpo, nasceram os seres humanos. Na Grécia, conforme o relato de Hesíodo, o cosmos surgiu de elementos preexistentes. O Hino do Homem Primordial, nos Vedas da Índia, fala de Prajapati, o senhor dos seres – mais tarde identificado com o deus Brahma – como homem cósmico, cujo corpo é sacrificado e do qual surge a variedade do mundo das formas. O mito, enquanto linguagem humana, é sempre veículo de expressão das convicções profundas existentes em determinada cultura.

Mito na Bíblia

Nas primeiras páginas da Bíblia, o povo de Israel também expressou sua fé e suas convicções mais profundas pela linguagem mitológica. Porém, dizer que o texto de Gênesis 1 é um mito é uma afirmação que levanta questionamentos, porque a Bíblia é um texto sagrado escrito, entendido como revelado, por inspiração verbal divina. Chocam-se, aqui, o conceito de revelação e a noção de mito e cultura.

Muitas vezes, na perspectiva cristã, os mitos são colocados em nível inferior à revelação. No caso dos textos bíblicos, eles se “tornaram” sagrados ou canônicos [= regra - reconhecidos pela comunidade] após um longo processo de tradição, cuja base é a articulação da fé como resposta humana a um desa- fio histórico ou a uma interpelação divina em processos históricos. Na formação das tradições bíblicas que se eu foi deportada para a Babilônia. Naquele contexto deu-se um confronto

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