Biologia, perguntado por marcielgomeslimarodr, 3 meses atrás

faça um texto argumentativo sobre o video -- Queimadas ( 5:16 minutos )​

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Respondido por chubacatensei4
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Resposta: A Amazônia, que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios; transformou-se em uma área destinada à agropecuária, produção de grãos e centro urbano. Estima-se que, se nenhuma providência for tomada, em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.

Muitas pessoas já foram vítimas de grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correr o risco de perdê-la. Milhares de pessoas, de todos os lugares do país, chegavam para trabalhar nas terras, mas a maioria morria ou voltava para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras fizeram queimadas para cultivar seu alimento.

O mundo atual enfrenta uma série de problemas de caráter ambiental, os principais são o desmatamento de florestas naturais e a poluição do ar, que provoca a emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera.

O desmatamento de florestas consiste na retirada da cobertura vegetal existente, que pode ocorrer por meio do corte de árvores ou mesmo por queimadas, essa prática coloca em risco importantes ecossistemas, como as florestas equatoriais e tropicais em partes distintas do planeta, sobretudo na Amazônia, Congo e sudeste asiático, além de comprometer a existência de coberturas vegetais mais restritas, como as florestas boreais (taiga e coníferas).

Nos últimos trinta anos, todas as florestas citadas sofreram uma exploração muito intensa, isso para satisfazer os interesses econômicos das sociedades capitalistas e dos seus altos índices de consumo.

As queimadas na Amazônia têm relação direta com o desmatamento, afirmam especialistas ouvidos pelo G1. O fogo é parte da estratégia de "limpeza" do solo que foi desmatado para posteriormente ser usado na pecuária ou no plantio. É o chamado "ciclo de desmatamento da Amazônia".

O "ciclo de desmatamento" tem como base a tentativa de ocupação desregrada de terras da União, inclusive em áreas protegidas, como verificou o Desafio Natureza no Pará. "Ocupa-se a área pública, e é feito o desmatamento como forma para valorizar a terra e vender", explicou Tasso Azevedo, coordenador-técnico do Observatório do Clima e coordenador-geral do MapBiomas.

A Floresta Amazônica está literalmente pegando fogo. De acordo com o Ipam, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, até 14 de agosto foram registrados 32.728 focos de calor, número cerca de 60% superior à média dos três anos anteriores para o mesmo período.

Segundo a geógrafa e diretora de ciência do Ipam, Ane Alencar, o aumento de incêndios deste ano não está relacionado a períodos de seca mais intensos ou a fenômenos climáticos, como o El Niño. Neste ano, a Amazônia viu menos dias consecutivos sem chuva do que a média entre 2016 e 2018: menos de vinte contra mais de trinta, respectivamente.

Além do ciclo hidrológico e do imperativo de considerar a região como um sistema, a maior promessa da Amazônia, para todos os países que a abrigam, é a sua extraordinária biodiversidade. Esta já proporcionou à humanidade um dos medicamentos mais eficazes para o controle da pressão arterial, assim como um relaxante muscular em uso nas cirurgias abdominais. E isso mal dá ideia do que há na superfície, que precisa ser mais estudada. Considere-se, ainda, que cada espécie é um conjunto de soluções para uma vastidão de problemas biológicos. A variedade é fascinante, riquíssima. Enten­dê-la pode ser crucial para o avanço das ciências biológicas. Não se trata apenas de um exercício intelectual estimulante, mas de benefícios diretos incalculáveis.

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