Faça um resumo :
Há um vírus respiratório, pandêmico, circulando em mais de cem países e que já causou mais
de 5,5 mil mortes até o último dia 15 de março. Ele é de fácil contágio entre pessoas. Na
população idosa, a letalidade chega a 15%. O Brasil pulou de um caso para cerca de 300 em
20 dias, e a expectativa é de que as infecções se multipliquem nas próximas semanas.
A realidade é que há motivos para alerta e que a população precisa estar atenta às medidas
restritivas e às orientações emitidas pelas autoridades sanitárias. Não é hora de frequentar
cinemas, teatros, exposições, academias, partidas de futebol ou quaisquer eventos com muitas
pessoas. O vírus gosta de aglomerações. Também não é para ir ao hospital se a pessoa tiver
sintomas brandos como febre, tosse ou coriza. O serviço de saúde deve ser procurado em
caso de desconforto respiratório.
Quem puder deve procurar trabalhar em casa, pelo menos por enquanto – principalmente no
caso de idosos e gestantes –, e evitar usar o transporte público, especialmente nos horários de
pico. E os cuidados com a higiene, principalmente das mãos, devem ser redobrados.
É preciso entender o momento e o real perigo que o novo coronavírus representa. Na Itália, as
autoridades de saúde demoraram para agir, e o número de infectados sofreu bruta escalada. A
taxa de mortalidade no país chega a 8%, quase três vezes mais que a média mundial. O
sistema de saúde italiano entrou em colapso. Na Alemanha, onde a introdução do vírus se deu
quase ao mesmo tempo que na Itália, a situação está muito mais controlada.
A velocidade de transmissão do coronavírus é algo que chama a atenção. Por isso, o governo
brasileiro e as administrações estaduais e municipais em todo o país estão adotando medidas
como suspensão das aulas escolares na rede pública, home office para servidores com mais
de 60 anos, fechamento de museus e outros espaços e o cancelamento de eventos, entre
outras.
Na medida em que o vírus se espalha, as chances de contaminação de idosos e pessoas
imunodeprimidas aumenta, o que pode potencializar o risco de maior mortalidade. Por isso, é
preciso conter o avanço do contágio e, nesse sentido, a colaboração de todos os cidadãos é
fundamental.
Ao mesmo tempo, é fundamental preparar e qualificar a rede hospitalar para dar adequada
assistência aos pacientes com quadros mais graves, muitos dos quais vão necessitar de leitos
de terapia intensiva ou semi-intensiva. Para não sobrecarregar o sistema, também é
necessário, a exemplo do que anunciou o Estado de São Paulo, uma rigorosa política de
gestão de leitos, nas redes pública e privada, para se necessário adotar o adiamento de
cirurgias eletivas visando a priorizar os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG).
Uma vacina contra o novo coronavírus não estará rapidamente disponível. O Instituto Butantan,
um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, acompanha as pesquisas em
instituições internacionais dos EUA, China e Israel, entre outras, para o desenvolvimento de
uma vacina eficaz. Esse processo deverá levar no mínimo 12 meses. A partir do licenciamento
do imunobiológico, teremos totais condições de importá-lo e fornecê-lo ao Ministério da Saúde
para imunização dos grupos considerados mais vulneráveis.
O Butantan, inclusive, fez um grande esforço para entregar, desde a primeira semana de
março, doses da vacina contra o vírus influenza, causador da gripe, ao Ministério da Saúde, o
que permitiu ao Brasil antecipar o início da campanha sazonal em 23 dias. A vacina contra a
gripe não protege contra o coronavírus, mas permite ao profissional de saúde realizar mais
rapidamente o diagnóstico, caso o paciente relate ter sido vacinado.
Ao todo serão disponibilizadas para a rede pública 75 milhões de doses da vacina trivalente,
13% a mais do que no ano passado, em um recorde histórico de produção na fábrica do
instituto, que é a maior do Hemisfério
Enquanto a vacina contra o novo coronavírus não chega, precisamos nos preparar para um
período em que, no Brasil e em diversos países das Américas, o número de casos deve sofrer
alta expressiva. As medidas de prevenção e de restrição anunciadas pelas autoridades
públicas devem ser observadas pela população, visando a mitigar a transmissão e, assim,
evitar um maior número de casos graves e de óbitos.
POR FAVOR
Soluções para a tarefa
Respondido por
6
tem um app que se vc colar o texto sai o resumo dele certinho acho que o nome dele é nexttext
xistovictoria4p8fcd5:
obg
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