faça um resumo de 40 linhas sobre os conflitos na África
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CONFLITOS NA ÁFRICA
Os conflitos na África perduram por muitos anos, eles são motivados por diversos fatores: política, território, religião, questões socioeconômica, dentre outros.
Grupo separatista - África
O continente africano é palco de uma série de conflitos, consequência da intervenção colonialista, principalmente no fim do século XIX e início do século XX. Esse processo de intervenção interferiu diretamente nas condições políticas, econômicas e sociais da população africana.
A divisão territorial do continente teve como critério apenas os interesses dos colonizadores europeus, desprezando as diferenças étnicas e culturais da população local. Diversas comunidades, muitas vezes rivais, que historicamente viviam em conflito, foram colocadas em um mesmo território, enquanto grupos de uma mesma etnia foram separados.
Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso processo de independência das nações africanas. Porém, novos países se formaram sobre a mesma base territorial construída pelos colonizadores europeus, desrespeitando a cultura e a história das comunidades, consequentemente inúmeros conflitos étnicos pela disputa de poder foram desencadeados no interior desses países.
Outro fator agravante para o surgimento desses conflitos na África se refere ao baixo nível socioeconômico de muitos países e à instalação de governos ditatoriais. Durante a Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e a União Soviética, ocorreu o financiamento de armamentos para os países africanos, fornecendo aparato técnico e financeiro para os distintos grupos de guerrilheiros, que muitas vezes possuíam – e ainda possuem – crianças que são forçadas, através de uma manipulação ideológica, a odiarem os diferentes grupos étnicos.
A participação de crianças nos conflitos armados
São vários os conflitos no continente africano; o que é pior, muitos deles estão longe de um processo de pacificação. A maioria é motivada por diferenças étnicas, é o que acontece em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e Somália, por exemplo. Outros por disputas territoriais como Serra Leoa, Somália e Etiópia; questões religiosas também geram conflitos, é o que acontece na Argélia e no Sudão. Além de tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o apartheid na África do Sul – política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Novo Partido Nacional (NNP). O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país, obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico.
Deve-se haver a intervenção de organismos internacionais para que esse e outros problemas do continente africano (aids, fome, economia, saúde, etc.) sejam amenizados, pois esse processo é consequência das políticas colonialistas dos países desenvolvidos, que após sugarem a riqueza desse povo, abandonaram o continente, deixando uma verdadeira mazela.
Explicação:
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Resposta:
Os principais conflitos na África acontecemnos seguintes países: Sudão e Sudão do Sul, Nigéria, Ruanda, Mali, Burundi, República Democrática do Congo e AngolaO Sudão do Sul é um dos países que enfrentam instabilidades políticas e guerras civis.*
O Sudão tem uma história marcada por muitos conflitos e guerras civis. É um país abundante em petróleo e em recursos minerais, como o ouro. A Primeira Guerra Civil Sudanesa ocorreu entre os anos de 1955 e 1972. Esse conflito bélico, travado entre o governo do Sudão e rebeldes do sul, tinha por objetivo a separação da região sul do Sudão. Essa guerra civil dizimou cerca de meio milhão de pessoas. Cessou com o acordo conhecido como Tratado de Adis Abeba, que afirmou a independência e a autonomia da região sul do Sudão, criando, então, o Sudão do Sul.Esse acordo, contudo, foi rompido no ano de 1983, e a guerra reiniciou-se. Deu-se início, então, à Segunda Guerra Civil Sudanesa, conflito que durou de 1983 a 2005. Essa guerra foi um embate entre a parte norte do Sudão e a parte sul. A motivação desse conflito foi uma questão religiosa: o governo da região norte que era muçulmano e tentou impor o código de leis do islamismo em todo o país. Contudo, boa parte da população da região sul do Sudão era cristã ou animista.
Esse conflito bélico perdurou cerca de 20 anos e dizimou aproximadamente 2 milhões de pessoas. Em 2005, foi assinado um acordo de paz e, a partir disso, surgiu a região autônoma do Sudão do Sul. Essas guerras sudanesas tiveram como consequência um quadro de miséria, fome, doenças e muitos refugiados.
Atualmente, o Sudão do Sul vive um quadro dramático de fome e tem enfrentado problemas em relação ao número de refugiados que se deslocaram para lá. O conflito mais atual no Sudão do Sul, de ordem política, é travado entre os rivais Salva Kiir, presidente do país, e Riek Machar, o maior líder rebelde sudanês. Essa guerra civil estende-se desde o ano de 2013 e é motivada por esse conflito político e étnico, que vitimou cerca de 10 mil pessoas e arruinou a economia do país. Segundo O Globo, Kiir e Machar firmaram, em agosto de 2018, um acordo para dividir o poder, dando início a um possível acordo de paz.