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Vitalino Pereira dos Santos . Conhecido como Mestre Vitalino, o artista se notabiliza por suas peças de cerâmica que trazem figuras inspiradas nas crenças populares, em cenas do universo rural e urbano, no cotidiano, nos rituais e no imaginário da população do sertão nordestino brasileiro. Filho de lavradores, ainda criança, começa a modelar pequenos animais de seu repertório rural, como bois e cavalos, com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos para serem vendidos na feira de Caruaru. O tema do casamento aparece com frequência, em trabalhos como Casamento no Mato, O Noivo e a Noiva, e Noivos a Cavalo. Comparando-se as obras Enterro na Rede, Enterro no Carro de Boi e Enterro no Caixão, por exemplo, percebe a diferença de status dos mortos, de acordo com o modo como são transportados.
Outro tema frequentemente representado por Mestre Vitalino é o trabalho. O artista também modela profissões do contexto urbano, como dentista, médico, barbeiro e costureira, em parte para atender às demandas do mercado. Em 1955, Mestre Vitalino integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchâtel, na Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot e Cecil Ayres. Mestre Vitalino representa um agente-chave de transformação de Alto do Moura, em Caruaru. Em 1971, é inaugurada na região, na residência do artista, a Casa Museu Mestre Vitalino.
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Resposta:
Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru, Pernambuco, 1909 – Alto do Moura, Caruaru, Pernambuco, 1963). Ceramista popular e músico. Conhecido como Mestre Vitalino, o artista se notabiliza por suas peças de cerâmica que trazem figuras inspiradas nas crenças populares, em cenas do universo rural e urbano, no cotidiano, nos rituais e no imaginário da população do sertão nordestino brasileiro. Filho de lavradores, ainda criança, começa a modelar pequenos animais de seu repertório rural, como bois e cavalos, com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos para serem vendidos na feira de Caruaru.
Nos anos 1920, Mestre Vitalino cria a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Na década de 1930, possivelmente influenciado pelos conflitos armados do período, modela seus primeiros grupos. As cenas que remetem à ordem e ao crime no sertão brasileiro são recorrentes em sua produção. Entre bandidos e soldados, policiais, ladrões de cabra e de galinha, destacam-se as figuras dos cangaceiros Lampião, Maria Bonita e Corisco.
Nos anos 1940, começam algumas transformações na vida de Mestre Vitalino. Muda-se para o povoado Alto do Moura e, em 1947, sua atividade como ceramista, até então desconhecida do grande público, é apresentada na 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, organizada pelo desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913-1993), no Rio de Janeiro. A partir dessa exposição, segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente.
Em 1971, é inaugurada na região, na residência do artista, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.
Mestre Vitalino caracteriza-se por um estilo pessoal marcante, que se revela na expressividade das feições, nos gestos e posturas corporais da composição teatralizada das cenas que representa. Em certa medida, seu sucesso está relacionado também à tendência cultural da época de valorizar elementos populares, considerados originais e exemplos de brasilidade. Independentemente das razões do sucesso de Mestre Vitalino, é certo que ele se caracteriza como um dos representantes da cultura nacional, na medida em que expressa, de maneira genuína, o homem nordestino e tudo aquilo que o constitui.
Explicação:
Acho que passou um pouco