História, perguntado por ffelipe007, 4 meses atrás

faça um resumo da revolta da armada no mínimo 20 linhas​

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Respondido por levicampos97
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Resposta:

A Revolta Armada (1891-1894), ocorrida no Rio de Janeiro, foi uma rebelião realizada pela Marinha, que na época era denominada “Armada” e daí o nome deste movimento.

A rebelião tem início com o fechamento do Congresso pelo presidente Deodoro da Fonseca, em 3 de novembro de 1891, e termina no governo de Floriano Peixoto, em abril de 1894.

Por isso, o conflito é dividido em dois: Primeira Revolta da Armada, no governo de Deodoro da Fonseca, e Segunda Revolta da Armada, sob a presidência de Floriano Peixoto.

Respondido por cavalcantimaster
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Resposta:

Explicação:

A Revolta da Armada foi um levante organizado pela Marinha, entre 1891 e 1894, no qual os marinheiros reivindicaram maior participação na república brasileira, proclamada em 1889. Até aquele momento, apenas o Exército tinha participação ativa no governo. A denominação “Armada” se refere ao nome que a Marinha recebia naquele tempo.

Essa revolta demonstrou a divisão que havia entre os republicanos, principalmente por conta daqueles que se opuseram à concentração de poderes nas mãos do presidente, como se evidenciou nos governos Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Floriano Peixoto (1891-1894).

A Revolta da Armada começou no Rio de Janeiro, mas se espalhou para o Sul do país, onde estava acontecendo outra revolta, a Revolução Federalista. O governo federal conseguiu debelar a revolta, e os líderes foram presos e exilados, voltando ao Brasil depois da anistia concedida.

Causas da Revolta da Armada

A força do movimento republicano que derrubou a monarquia, em 1889, estava na união entre seus participantes. Os militares liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca contaram com o apoio dos civis, como intelectuais e jornalistas. O rompimento entre os republicanos aconteceu logo após a promulgação da Constituição de 1891.

Deodoro da Fonseca, nosso primeiro presidente, não aceitou ter poderes limitados porque precisava consolidar a república no restante do país. No entanto, os parlamentares se opuseram a essa concentração de poder, pois um dos motivos da queda da monarquia foi justamente o poder absoluto do imperador mediante o Poder Moderador.

O autoritarismo de Deodoro da Fonseca o fez romper com os republicanos e se isolar no governo. Apesar disso, ele não mediu esforços para fechar o Congresso Nacional e impor o estado de sítio, limitando as liberdades individuais. A Marinha estava insatisfeita com os rumos tomados pelo primeiro governo republicano. Os marinheiros se sentiam desprestigiados em relação aos militares do Exército, não apenas na participação no governo como na questão salarial.

Contra a reação de Deodoro da Fonseca com o Congresso, os parlamentares deram início à tramitação de um projeto de lei que estabelecia o impeachment do presidente, mas logo foi vetado. Em 3 de novembro de 1891, Deodoro da Fonseca decretou a dissolução do Congresso e a instalação do estado de sítio em todo território nacional. Esses gestos ditatoriais do primeiro presidente da república e a marginalização da Marinha fizeram com que a Armada se levantasse contra o governo.

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