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Soluções para a tarefa
Ryane Leão é uma poeta inserida neste novo fazer poético conhecido como instapoem: poemas-pílula, escritos de maneira aforística, publicados para serem lidos em redes sociais e com alto potencial compartilhável. Os temas geralmente envolvem amor, raízes, cura, autoestima e a vivência enquanto mulher no mundo e tem como principal representante a Rupi Kaur, que se tornou best-seller e é apontada como responsável por despertar em uma nova geração o interesse por poesia.
Rupi parece uma inspiração óbvia para Ryane (e, até este momento, há uma seção nos stories da autora dedicada a imagens de seu livro ao lado dos de Rupi, postadas por leitores), mas eu notei algo curioso: enquanto no original, em inglês, os poemas de Rupi têm ritmo e musicalidade, além da redação ser pensada para causar um efeito potencializado pela leitura (coisa que se perdeu na tradução), os de Ryane me pareceram usar o estilo de forma mais aleatória, além de soarem um pouco truncados, como se fossem traduções (algo muito comum entre escritores e letristas que consomem muitas obras estrangeiras, não sei se é o caso da autora). De qualquer maneira, a autora escreve com honestidade e seus poemas conseguem dialogar com o leitor e comunicar a mensagem que pretendem passar. Como algo que funciona muito bem em redes sociais, não acho que funcione tanto quando reunido em livro: para mim, é diferente ler uma frase de efeito na timeline e ler um volume inteiro, como se fosse uma timeline impressa, principalmente porque, nesse caso, os poemas não estão agrupados em nenhuma ordem temática e vão passando de forma aleatória.
Ainda que muitos escritores e acadêmicos rejeitem que esse tipo de expressão seja formalmente considerada como poesia, eu não tenho certeza se é necessário ser considerado assim para ter algum valor. Não ser poesia não é, necessariamente, um demérito, o que importa mesmo é a qualidade do que está sendo feito e do talento de quem faz - alguns terão bastante, outros nem tanto.