História, perguntado por imillysilv, 5 meses atrás

Faça um relato sobre as formas de violência praticadas contra os escravizados. 

Soluções para a tarefa

Respondido por leleliraduartt
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Resposta: As punições eram públicas e ocorriam nos lugares mais movimentados da cidade. Escravos com muitas cicatrizes valiam menos, pois isso representava que eles se rebelavam mais.

Explicação:

Respondido por Gelo1tuber
0

Resposta:

Veja se é isto

Explicação:

Este artigo discute o lugar da violência nas relações escravistas na América portuguesa. Para além da prática senhorial do castigo e do recurso escravo à rebeldia, atenta-se para a relativa normalidade da mobilização de escravos para o exercício da força ao lado de seus senhores como mais um mecanismo de reiteração da dominação escravista. Discutem-se também as variações pelas quais passou o fenômeno, além de seu significado para a reavaliação das concepções relativas ao cativeiro.

I. INTRODUÇÃO

Há um tipo muito freqüente de concepção a respeito da sociedade brasileira no passado que articula fortemente as temáticas da exclusão e do exercício da violência. O tema da "anomia" dos escravos, formulada pela chamada Escola Sociológica Paulista, foi muitas vezes lido como reforço desse argumento. Nas leituras realizadas da produção sobre a escravidão dessa escola, a dessocialização ¾ e portanto a exclusão ¾ aparece como o destino inescapável dos cativos. A violência inscrita na posse de escravos por motivos mercantis, ou, mais diretamente, o uso e o abuso do castigo nas relações escravistas, teriam produzido aquilo que, conforme os autores, ficou conhecido como "anomia" (FERNANDES, 1978), "socialização imperfeita" (IANNI, 1962), ou "processo de aniquilamento pela socialização incompleta e deformadora das possibilidades do escravo reagir como pessoa" (CARDOSO, 1977, p. 147).

É preciso ressaltar, no entanto, que isso retinha fortes ambigüidades. Um exemplo é a discussão de Fernandes a respeito dos mecanismos de estratificação. Ele pensa que sociedades dependentes ¾ subordinadas externamente (ou seja, sujeitas a processos de extração de excedentes), mas com capacidade de crescimento econômico, vale dizer, de instituir e sustentar seus próprios grupos dominantes internos ¾ precisam combinar mecanismos de estratificação em "classes" com processos estamentais de hierarquização. Entendendo "classes" como posições alcançadas a partir da posse da riqueza que se disputa em um mercado, Fernandes sustenta que os mecanismos de extração de excedentes só não pauperizavam dominantes internos pelo fato de que lhes era dado como que "empurrar o prejuízo para baixo", lançando mão de mecanismos não-mercantis de hierarquização social, de modo que a inserção dos grupos do topo das sociedades dependentes no mercado e em suas formas de estratificação fazia-os utilizarem-se de sua posição social para instituir em suas próprias sociedades mecanismos não-mercantis de hierarquização. Diversas formas de coerção, portanto, reteriam um aspecto de inclusão na ordem social. Até que ponto a violência implícita

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