Faça um quadro comparativo sobre a evolução tecnoindustrial da produção (artesanal, manufatureira, industrial), indicando:
a) como era a forma de produção
b) espaço de produção e técnicas empregadas
c) condição do trabalhador
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a) A produção artesanal, apesar de mais simples, é capaz de produzir artigos mais bem trabalhados e detalhados, devido ao maior controle de qualidade por parte do artesão, embora demande maior tempo para produção e produza em quantidade muito menor que a escala fabril. Diversos produtos artesanais foram suplantados desde o fim do período medieval quando da expansão das primeiras manufaturas e praticamente extintos após a Revolução Industrial do século XVIII. Porém, ainda hoje sobrevive na confecção de artigos de luxo ou que requerem relevos bem trabalhados, com detalhes superficiais ou de artigos produzidos sob formas complexas.
A produção manufatureira, por sua vez, possibilitou a produção de uma maior quantidade de produtos em um menor tempo de trabalho, além de utilizar uma mão-de-obra menos especializada, logo, mais barata, pois o controle de qualidade da produção, agora, ficava quase que inteiramente sob o encargo dos equipamentos e engenhocas. Produtos e artigos mais simples ou que demandavam menos esforço de produção passaram a ser obtidos de maneira muito mais rápida e a baixos custos, como é o caso das manufaturas têxteis (tecidos e roupas). Contudo, agora, um novo parâmetro de custo passou a fazer parte da rotina manufatureira: fonte de energia para mover os equipamentos (podendo ser hidráulica, de tração animal ou humana).
A partir do século XV, muitas corporações de ofício europeias foram se extinguindo devido ao crescimento das manufaturas e a impossibilidade de o trabalho artesanal competir com o preço desses produtos e de se sustentar aos baixos salários imputados pelo mercado.
b) Da mesma forma que a produção manufatureira inviabilizou a produção artesanal na confecção de diversos produtos, a produção fabril e mesmo a industrial em larga escala, tornaram as manufaturas, principalmente as inglesas, obsoletas. A Revolução Industrial em sua 2ª fase, como geralmente os historiadores - como Eric Hobsbawn - se referem à sua ocorrência em países como França, Alemanha e EUA durante o século XIX, trouxe um novo paradigma à produção mundial, às "leis de mercado" e à formação do mundo contemporâneo devido à dinamização da economia deaquelas nações. E a produção industrial não se restringia mais a artigos têxteis ou alimentícios, como anteriormente, passou a atuar nas produções mais diversas, como aço, equipamentos industriais, navios, armamentos, etc., passando a utilizar como fontes de energia a combustão à vapor e posteriormente o petróleo e a energia elétrica. A mão-de-obra se tornou ainda mais barata e cada vez menos especializada e menos técnica, as condições dos trabalhadores se tornaram cada vez piores. E o novo paradigma a ser analisado com o advento da sociedade industrial passou a ser a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, uma vez que já se conhece por certo o quão limitados são os recursos naturais utilizados tanto como fonte de energia quanto como matéria-prima, além do intenso impacto ambiental gerado pela produção industrial.
A produção manufatureira, por sua vez, possibilitou a produção de uma maior quantidade de produtos em um menor tempo de trabalho, além de utilizar uma mão-de-obra menos especializada, logo, mais barata, pois o controle de qualidade da produção, agora, ficava quase que inteiramente sob o encargo dos equipamentos e engenhocas. Produtos e artigos mais simples ou que demandavam menos esforço de produção passaram a ser obtidos de maneira muito mais rápida e a baixos custos, como é o caso das manufaturas têxteis (tecidos e roupas). Contudo, agora, um novo parâmetro de custo passou a fazer parte da rotina manufatureira: fonte de energia para mover os equipamentos (podendo ser hidráulica, de tração animal ou humana).
A partir do século XV, muitas corporações de ofício europeias foram se extinguindo devido ao crescimento das manufaturas e a impossibilidade de o trabalho artesanal competir com o preço desses produtos e de se sustentar aos baixos salários imputados pelo mercado.
b) Da mesma forma que a produção manufatureira inviabilizou a produção artesanal na confecção de diversos produtos, a produção fabril e mesmo a industrial em larga escala, tornaram as manufaturas, principalmente as inglesas, obsoletas. A Revolução Industrial em sua 2ª fase, como geralmente os historiadores - como Eric Hobsbawn - se referem à sua ocorrência em países como França, Alemanha e EUA durante o século XIX, trouxe um novo paradigma à produção mundial, às "leis de mercado" e à formação do mundo contemporâneo devido à dinamização da economia deaquelas nações. E a produção industrial não se restringia mais a artigos têxteis ou alimentícios, como anteriormente, passou a atuar nas produções mais diversas, como aço, equipamentos industriais, navios, armamentos, etc., passando a utilizar como fontes de energia a combustão à vapor e posteriormente o petróleo e a energia elétrica. A mão-de-obra se tornou ainda mais barata e cada vez menos especializada e menos técnica, as condições dos trabalhadores se tornaram cada vez piores. E o novo paradigma a ser analisado com o advento da sociedade industrial passou a ser a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, uma vez que já se conhece por certo o quão limitados são os recursos naturais utilizados tanto como fonte de energia quanto como matéria-prima, além do intenso impacto ambiental gerado pela produção industrial.
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