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Resposta:
O Projeto TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro que atua na preservação das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. É uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos e fica sediado em Praia do Forte.
O nome TAMAR é uma contração das palavras tartaruga e marinha, necessária, no início da década de 1980, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas para a identificação dos espécimes pelo projeto, para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.
A ideia do projeto TAMAR surgiu na década de 1970 por meio de um grupo de estudantes de oceanografia que viajavam para praias desertas para realizar pesquisas. Naquela época, no Atol das Rocas, os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas-marinhas.
Missão
O Tamar surgiu com um objetivo de proteger tartarugas-marinhas que estão ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, diminuindo assim a caça das tartarugas-marinhas para a sua sobrevivência. O Tamar também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e pesquisa aplicadas, Educação Ambiental e o Desenvolvimento local sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em vinte e uma bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa. Assim, para garantia de efetiva proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.
Essas atividades envolvem atualmente cerca de mil e duzentas pessoas, a maioria moradores das comunidades, essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e diminui a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies.
O número de ninhos para todas as espécies de tartarugas marinhas no país continua aumentando. Na 35ª temporada reprodutiva monitorada pelo TAMAR (2015-16), foram protegidos 26 mil ninhos, gerando 2,5 milhões de filhotes que chegaram ao mar em segurança.
Após 35 anos de trabalho, o TAMAR devolveu ao mar mais de 25 milhões de filhotes de tartarugas marinhas.
Explicação passo a passo: