faça texto psicológico (narrativo) minimo 35 linhas
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A Festa Desencantada
Ana Clara estava concentrada, precisava organizar uma festa para sua filha, era o aniversario dela. Sua cabeça estava muito cheia, não parava de ter idéias.
E de dentro do seu quarto, ela avistou sua filha brincando no quintal, e se lembrou da uma festa de aniversário que teve quando era pequena, não era uma festa grande e nem tinha ganhado muitos presentes, mas só o fato de estar com seus amigos e família já a deixava feliz.
Ana Clara estava alegre, correndo com seus amigos por entre os adultos da festa. Aquilo para ela era um encanto, todos comemorando, e ela era a atração principal, adorava isso, se sentia uma princesinha.
Mas, enquanto estava brincando com seus amigos, viu sua mãe falando ao telefone, ela não parecia feliz e deixou o telefone cair com uma expressão de espanto e tristeza. Sua mãe saiu correndo para o quarto para encontrar seu marido, Ana ouviu sua mãe falando:
-Ele morreu! Ele morreu!
Ana estava preocupada, mas resolveu não perguntar nada a sua mãe até a festa acabar, o resto da festa não a vira, ficara pensando se a pessoa que tinha morrido era tão importante assim ou se era alguém que ela conhecia, não pensava em outra coisa.
Brincara bastante, mas sem tanta alegria, ate que as mães vieram chamar seus filhos e filhas, viu todo mundo se cumprimentando, dando beijos e abraços, quando todo mundo foi embora, ela tomou um banho, colocou uma roupa limpa e sentou-se no sofá, sua mãe sentou do seu lado, ainda com os olhos vermelhos, era agora, tinha que falar com sua mãe.
– O que aconteceu mãe?- indagou ela.
– Seu, seu avô, ele… morreu..
Pronto, agora perdera toda a sua alegria, o dia não era mais encantado, estava cinzento, ela já não era mais uma princesa, o resto do dia ela não sentiu fome e ficou trancada no seu quarto, pensando no seu avô, até pensara tê-lo visto pela janela, mas quando piscou seus olhos ele não estava mais lá…
Saiu de seus pensamentos, precisava se concentrar na festa de sua filha, para que, como ela, sua filha se sentisse igual a uma princesa, mas sem desencantos.