Faça em tópicos um relatório sobre as 7 chaves para aprender a pensar como Sherlock Holmes.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Aprender a pensar como Sherlock Holmes está ao nosso alcance se seguirmos as seguintes estratégias...
1. Desenvolva o seu ceticismo
Não há nada pior do que parar de questionar as ideias ou pensamentos, do que assumir uma atitude passiva em relação a cada fato, informação ou evento que nos rodeia. Além disso, se não aprendermos a questionar até os nossos próprios pensamentos e atitudes, raramente veremos além de uma cortina de fumaça.
2. Pensamento inclusivo
Quando Sherlock Holmes recebe um recado, ele não se limita exclusivamente a ler a mensagem. Na verdade, o texto é o que menos importa. O “método Holmesiano” implica o desenvolvimento de um pensamento inclusivo, onde tudo é válido, onde tudo contribui para a informação. Para pensar como Sherlock Holmes é preciso levar em conta que cada objeto, cada rosto, cada tom de voz, um gesto insignificante ou um cenário aparentemente comum, proporcionam muito mais informações do que imaginamos.
3. Um compromisso verdadeiro
Quem já leu todos os casos e aventuras de Sherlock Holmes com certeza percebeu um aspecto essencial: o inquilino da Baker Street vai da inatividade e letargia mais profunda à excitação e movimento quando algo atrai o seu interesse. É quando a sua mente se concentra e deixa de vagar, ociosa e triste.
4. Muitas vezes é preciso se afastar para pensar melhor
Para aprender a pensar como Sherlock Holmes, será muito útil aplicar uma das suas técnicas: o pensamento imaginativo. Naqueles momentos em que a sua mente dispunha de muitas informações, peças soltas, testemunhos, sensações imprecisas e imagens contraditórias, Holmes precisava organizá-las para analisá-las e elaborar teorias plausíveis que explicassem o que aconteceu.
5. Podemos ajudar com um diário
Muitas vezes pecamos por excesso de confiança e acreditamos que a nossa mente não esquecerá as informações, um detalhe ou algum dado importante. Mas não é bem assim. Podemos escrever os nossos pensamentos e ideias no papel não só para não esquecermos as informações, mas também para refletir melhor, canalizar mais ideias e comparar os conceitos.
6. Para aprender a pensar como Sherlock Holmes, pratique desafios mentais
Há um fato curioso que precisamos levar em conta sobre o personagem de Sherlock Holmes. As suas habilidades dedutivas, a sua capacidade de análise, a sua genialidade para conectar fatos aparentemente divergentes para demonstrar uma teoria, não são aspectos que vieram de “fábrica” na sua mente.
Quem realmente tinha uma inteligência excepcional era o seu irmão Mycroft, a quem todos descreviam como o melhor cérebro da Inglaterra. No entanto, o seu cérebro fabuloso contrastava com a sua atitude passiva. Ele era um homem de rotinas rigorosas e inimigo da ação e das pesquisas de campo. Essas tarefas, ele deixava com prazer para o seu irmão mais novo, para essa mente sempre inquieta e com necessidade de estímulos, desafios e enigmas com os quais se “alimentar” e, por sua vez, treinar a sua mente, as suas habilidades e o seu “faro” como detetive particular.
“Eu sou um cérebro, Watson, o restante é mero apêndice”.
– Sherlock Holmes –
7. Use as suas habilidades para fazer o bem
Um detalhe que o Dr. Watson frequentemente apontava sobre o seu amado companheiro de quarto e aventura é o fato de que Holmes usava as suas esplêndidas habilidades para fazer o bem. Podemos ver esse confronto herói/vilão neste caso criminal extraordinário: o do professor Moriarty.
Tudo isso nos encoraja a refletir sobre uma ideia: o conceito de inteligência, assim como as nossas habilidades cognitivas, também precisa de uma finalidade, de um objetivo motivador que nos ajude a continuar treinando, para sermos mais eficazes nos nossos raciocínios, reflexões e campos de ação.
O pensamento sem motivação e inspiração não serve para nada. Na verdade, o próprio Holmes ficava desanimado quando os dias passavam e não havia casos, quando o tempo passava lentamente como o nevoeiro de Londres sem que a sua mente tivesse algo para resolver, sem que tivesse um propósito
Aprender a pensar como Sherlock Holmes é, sem dúvida, um excelente propósito que podemos colocar em prática no nosso dia a dia. No entanto, sempre teremos à nossa disposição as histórias de Doyle para nos inspirar, com dezenas de aventuras, onde poderemos aprender um pouco mais sobre os métodos e estratégias de um dos personagens mais queridos e admirados da história da literatura. Além disso, ele foi um dos poucos personagens que foram ressuscitados pela vontade popular mesmo contra os desejos do autor.
Espero ter ajudado!!!