Português, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

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O homem cuja orelha cresceu




Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora-extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam a cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua.

Soluções para a tarefa

Respondido por Liziamarcia
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Ele enrolou as orelha como em um turbante ,em volta da sua cabeça .
Puxou o capuz do seu casaco,cobriu tudo e foi embora para a pensão .
Ao chegar no quarto , tirou o capuz e as orelhas já estavam no chão.
Agora o que fazer ! ...
Começou a suar muito ,e suas orelhas começaram a balançar produzindo uma brisa suave .
E de repente ele sai do chão voando .
Assim como num passe de mágica ,ele foi voando pela janela e voou voou para cima da cidade .,fazendo grandes voltas e piruetas sem fim .
Foi então que ele percebeu que tinha se transformado no homem voador, e agora vai trabalhar no circo da cidade . "Atenção ! Hoje tem espetáculo , venham ver o grande HOMEM VOADOR !"

Liziamarcia: Obrigada por considerar a minha resposta a melhor!
Respondido por tamyresdejesus
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O texto "O homem cuja orelha cresceu" é uma famosa produção de Ignácio de Loyola Brandão. Para fazer uma continuação narrativa do texto, devemos imaginar um desfecho para a situação que o parágrafo apresentou.

"Com medo do que poderiam pensar, o escriturário se trancou em seu quarto da pensão e no desespero ficou paralisado sem saber o que fazer. Sentou na cama e começou a se beliscar pensando que aquilo poderia ser um terrível pesadelo, mas nem a dor era capaz de lhe acordar daquele pesadelo enquanto acordado.

Como uma criança, deitou e se cobriu com o lençol pedindo aos céus para que aquilo passasse. A cada balançar dos seus ombros, sentia as orelhas ainda mais pesadas e incômodas. Acabou dormindo. Duas horas após, quando acordou, o escriturário se viu envolto em um casulo macio e quente, sobretudo quente, feito com a carne de suas próprias orelhas. Por mais força que fizesse não conseguia se libertar e o pânico voltou em ondas alarmantes, mas ainda assim se sentia incapaz de gritar por ajuda.

Segundos pareciam horas. A respiração se tornava cada vez mais pesada e aos poucos o escriturário desistia. Com todo seu orgulho, o homem deixou o mundo dos vivos e se sentiu flutuar para fora de seu corpo, de onde pôde observar suas orelhas voltando ao tamanho normal. Às três da manhã o homem parecia dormir um sono profundo em sua cama. Um sono do qual nunca mais seria capaz de acordar."

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