(Fac. Albert Einstein - Medicin 2016 - adaptado)
“Mas Colombo não estava tão longe de certas concepções correntes durante a Idade Média acerca da realidade física do Éden, que descresse de sua existência em algum lugar do globo. E nada o desprendia da ideia, verdadeiramente obsessiva em seus escritos, de que precisamente as novas Índias, para onde o guiara a mão da Providência, se situavam na orla do Paraíso Terreal.”
Sergio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso. São Paulo: Editora Nacional, 1985, p. 15.
Colombo, conforme o texto evidencia, simboliza:
A
o conquistador moderno, marcado pela valorização da razão, da aventura e do sucesso individual.
B
o conquistador moderno, movido pela ganância financeira e pela busca incessante de novos mercados.
C
a persistência, em meio à conquista europeia do Atlântico, da lógica maniqueísta do pensamento medieval.
D
o ideal medieval de cavalaria e nobreza, pois, a partir de uma visão teocêntrica, defendia que o mundo pertencia aos cristãos.
E
a persistência, durante o período da expansão marítima, de traços de uma mentalidade mística e fabulosa.
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Analisemos as alternativas.
A) ''o conquistador moderno, marcado pela valorização da razão, da aventura e do sucesso individual''. O texto deixa explícito que Colombo acreditava piamente na existência física do Éden - logo, no cristianismo ou crenças relacionadas ao próprio. Além disso, Colombo acreditava que a Providência, aparentemente uma deusa, o guiaria em sua aventura. Isso é um comprovante que Colombo era bem mais emocional do que racional - acreditava mais do que se indagava.
B) ''O conquistador moderno, movido pela ganância financeira e pela busca incessante de novos mercados''. O Colombo apresentado no texto não é movido pela ganância financeira - e sim pela ganância de descobrir o Éden, de mostrar que ele verdadeiramente existe. Sua aventura é bem mais do que em busca do material, e sim do ''espiritual''. Colombo quer ver as maravilhas do Paraíso, não explorá-las.
C) ''A persistência, em meio à conquista europeia do Atlântico, da lógica maniqueísta do pensamento medieval.'' Como respondi em outra pergunta, o uso do termo maniqueísta é errado aqui. Colombo não acreditava na localização física do Inferno, de acordo com o trecho. Assim, não é maniqueísta, já que não divide o mundo em apenas Bem e Mal/Céu e Inferno.
D) ''O ideal medieval de cavalaria e nobreza, pois, a partir de uma visão teocêntrica, defendia que o mundo pertencia aos cristãos.'' Nenhum fragmento do texto indica que Colombo defendia que o mundo pertencia aos cristãos, e sim apenas que o Éden existe no nosso plano terreno.
E) ''A persistência, durante o período da expansão marítima, de traços de uma mentalidade mística e fabulosa.'' É alternativa mais correta. Colombo acreditava nesse misticismo do Éden terreno,tal como outros navegadores acreditavam nos monstros abismais que supostamente habitariam as águas do Atlântico. O texto nos apresenta e gira entorno dessa crença, aparentemente inabalável, de Colombo.
A) ''o conquistador moderno, marcado pela valorização da razão, da aventura e do sucesso individual''. O texto deixa explícito que Colombo acreditava piamente na existência física do Éden - logo, no cristianismo ou crenças relacionadas ao próprio. Além disso, Colombo acreditava que a Providência, aparentemente uma deusa, o guiaria em sua aventura. Isso é um comprovante que Colombo era bem mais emocional do que racional - acreditava mais do que se indagava.
B) ''O conquistador moderno, movido pela ganância financeira e pela busca incessante de novos mercados''. O Colombo apresentado no texto não é movido pela ganância financeira - e sim pela ganância de descobrir o Éden, de mostrar que ele verdadeiramente existe. Sua aventura é bem mais do que em busca do material, e sim do ''espiritual''. Colombo quer ver as maravilhas do Paraíso, não explorá-las.
C) ''A persistência, em meio à conquista europeia do Atlântico, da lógica maniqueísta do pensamento medieval.'' Como respondi em outra pergunta, o uso do termo maniqueísta é errado aqui. Colombo não acreditava na localização física do Inferno, de acordo com o trecho. Assim, não é maniqueísta, já que não divide o mundo em apenas Bem e Mal/Céu e Inferno.
D) ''O ideal medieval de cavalaria e nobreza, pois, a partir de uma visão teocêntrica, defendia que o mundo pertencia aos cristãos.'' Nenhum fragmento do texto indica que Colombo defendia que o mundo pertencia aos cristãos, e sim apenas que o Éden existe no nosso plano terreno.
E) ''A persistência, durante o período da expansão marítima, de traços de uma mentalidade mística e fabulosa.'' É alternativa mais correta. Colombo acreditava nesse misticismo do Éden terreno,tal como outros navegadores acreditavam nos monstros abismais que supostamente habitariam as águas do Atlântico. O texto nos apresenta e gira entorno dessa crença, aparentemente inabalável, de Colombo.
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Resposta:
Letra E
a persistência, durante o período da expansão marítima, de traços de uma mentalidade mística e fabulosa.
Explicação:
Pela falta de conhecimento e por criarem mitos sobre as Grandes Navegações, faziam com que tivessem mentalidade mística e fabulosa.
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