Pedagogia, perguntado por danielribeirosevero, 9 meses atrás

Expressão importante das iniciativas escolares anarquistas no Brasil, as Escolas Modernas surgem na cidade de São Paulo na década de 1910, logo se estendendo a outros centros dentro e fora do estado. Quais foram os aspectos mais salientes desses estabelecimentos?

A Escola Moderna n. 1, fundada e dirigida por João Penteado, caracterizou-se pela ênfase a um ensino que melhor capacitasse os alunos aí matriculados a disputar os postos de trabalho oferecidos pelo sistema fabril, em total consonância com os princípios tayloristas de produção, sendo por isso apoiada pelo sindicato das indústrias de São Paulo.
As Escolas Modernas que funcionaram na cidade de São Paulo tiveram existência duradoura, funcionando até a década de 1970, quando então foram incorporadas pelo poder público estadual e transformadas em escolas técnico-profissionais.
Na Escola Moderna n. 2, fundada pelo professor Adelino de Pinho, passaram pelos seus bancos entre 1912 e 1927 mais de 5 mil alunos, a maioria filhos de trabalhadores imigrantes.

As Escolas Modernas publicaram o Boletim da Escola Moderna, panfleto que continha textos de opinião de vários anarco-sindicalistas, além de trazer escritos de referências do pensamento libertário na Europa, como de Ferrer-Guardia, criador de estabelecimentos guiados pela pedagogia libertária no norte da Itália, em cidades como Turim e Milão.

Na concepção de seus idealizadores, as Escolas Modernas deveriam apresentar currículo racional e científico, possibilitando aos alunos “criar sua própria filosofia”, ou seja, desenvolver uma autonomia do pensar a fim de elaborar uma compreensão de mundo autêntica, isenta da educação voltada à “coação social”, como aquela praticada nos estabelecimentos escolares ligados ao Estado burguês, às congregações religiosas ou a interesses contrários à emancipação dos trabalhadores.

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Respondido por gulylopes
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Resposta:

Na concepção de seus idealizadores, as Escolas Modernas deveriam apresentar currículo racional e científico, possibilitando aos alunos “criar sua própria filosofia”, ou seja, desenvolver uma autonomia do pensar a fim de elaborar uma compreensão de mundo autêntica, isenta da educação voltada à “coação social”, como aquela praticada nos estabelecimentos escolares ligados ao Estado burguês, às congregações religiosas ou a interesses contrários à emancipação dos trabalhadores.

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