Exponha sua opinião sobre a greve dos professores no df (30 linhas)
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Sem duvidar da legitimidade dos argumentos que levaram e levam os profissionais da educação a fazerem greves, creio que esta é uma estratégia que já não frutifica há tempos. Ou melhor, frutifica sempre para o lado negativo da questão. Quem perde é sempre o aluno.
As greves deram algum resultado, no âmbito da melhoria salarial, quando elas ainda pressionavam os governantes que, não sabendo lidar com a situação, ficavam assustados com o fato dos professores estarem se fortalecendo pela união.
Mas isso foi no final dos anos 70 e início dos 80. De lá para cá, não lembro de nenhuma greve que tenha tido resultados significativos no bolso dos professores. Ao contrário, elas têm servido para o governo economizar luz, gás, telefone e merenda.
Quanto às outras reivindicações que sempre vêm no bojo das campanhas, que sugerem melhorias em outros âmbitos e que envolvem a qualidade do trabalho, essas, então, nunca são alcançadas.
Para não ser radical de vez, lembro que, na Rede Municipal do Rio de Janeiro, ainda na década de 80, os professores reivindicaram horário de Centros de Estudos, dentro da carga horária regular, no que fomos atendidos. Mas, infelizmente, os próprios professores esqueceram que essa havia sido uma demanda própria e passaram a lidar com esse horário como sendo uma “obrigação” implantada pelos dirigentes e, salvo algumas honrosas iniciativas de poucas escolas, esse horário perdeu o sentido acadêmico e político.
As greves deram algum resultado, no âmbito da melhoria salarial, quando elas ainda pressionavam os governantes que, não sabendo lidar com a situação, ficavam assustados com o fato dos professores estarem se fortalecendo pela união.
Mas isso foi no final dos anos 70 e início dos 80. De lá para cá, não lembro de nenhuma greve que tenha tido resultados significativos no bolso dos professores. Ao contrário, elas têm servido para o governo economizar luz, gás, telefone e merenda.
Quanto às outras reivindicações que sempre vêm no bojo das campanhas, que sugerem melhorias em outros âmbitos e que envolvem a qualidade do trabalho, essas, então, nunca são alcançadas.
Para não ser radical de vez, lembro que, na Rede Municipal do Rio de Janeiro, ainda na década de 80, os professores reivindicaram horário de Centros de Estudos, dentro da carga horária regular, no que fomos atendidos. Mas, infelizmente, os próprios professores esqueceram que essa havia sido uma demanda própria e passaram a lidar com esse horário como sendo uma “obrigação” implantada pelos dirigentes e, salvo algumas honrosas iniciativas de poucas escolas, esse horário perdeu o sentido acadêmico e político.
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