Explique sobre o período patogênese?
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Fase pré-clínica:
Na fase pré-clínica o curso da doença pode ser considerada subclínica (abaixo do limiar clínico ou horizonte clínico) e evoluir para cura ou evoluir para a fase clínica.
Um exemplo presente no dia a dia dos profissionais da saúde é a detecção ocasional da hipertensão arterial assintomática.
Há uma maior probabilidade de sucesso no tratamento de doenças quando é realizado um efetivo diagnóstico precoce, justificando a efetuação de exames seletivos em grupos populacionais de risco (exemplo: mamografia em mulheres acima de 40 anos; preventivo de câncer de próstata em homens acima de 40 anos).
A fase pré clinica compreende o período ‘interação estímulo-suscetível’ e o período de ‘alterações bioquímicas, fisiológicas e histopatológicas’. Em ambos os casos, há ausência de sintomatologia, apesar das alterações patológicas existentes.
No período interação estímulo-suscetível, todos os fatores necessários para o desenvolvimento da doença estão presentes, porém a doença ainda não ganhou maiores proporções. As questões de homeostasia orgânica, incluindo fatores humorais (imunológico), nutricionais, genéticos são decisivas para o surgimento de algumas doenças devido ao fator cumulativo dos fatores adversos presentes.
Quando a referência é sobre alterações bioquímicas, fisiológicas e histopatológicas, ainda no período pré-clínico, considera-se que a doença já está instalada no organismo. Apesar de não haver percepção clínica, exames laboratoriais orientados são capazes de revelar este processo patogênico não perceptível.
Denomina-se horizonte clínico ou limiar clínico, a linha imaginária que separa a fase pré-clínica da clínica.
Fase clínica:
Nesta fase, a doença é exteriorizada clinicamente, variando conforme “a natureza do agravo, as características do indivíduo, as condições de observação, a capacidade do observador, a tecnologia empregada e o esmero com que é utilizada”
A doença pode apresentar nesta fase diferentes graus de acometimento, desde manifestações leves, de mediana intensidade ou até mesmo graves. O padrão de evolução das doenças também pode ser variável, indo de uma condição aguda a uma cronicidade do quadro patogênico.
O período clínico é dividido em uma fase chamada sinais e sintomas e outra denominada cronicidade.
A fase de sinais e sintomas traz de forma nítida a doença. Esta se inicia quando se atinge uma massa crítica de alterações funcionais no organismo do indivíduo acometido. A partir de então, “[...] a evolução da doença encaminha-se então para um desenlace; a doença pode passar ao período de cura, evoluir para a cronicidade ou evoluir para a invalidez ou para a morte.”
Fazendo uma correlação com o fenômeno de iceberg proposto pela OMS, uma grande parte da população pode ser afetada por um agravo, porém, não reconhecê-lo como doença, pois este fica na base no iceberg, chamado neste momento de período pré-clínico. Por vezes, doenças menos prevalentes, mas com sintomatologia mais agressiva, despontam no iceberg, com suas características clinicamente evidentes.
A cronicidade pode ser desencadeada com a progressão da doença, até mesmo produzir lesões que permitam novos agravos à saúde. De um estado crônico podem surgir variados quadros de desenlace do processo saúde-doença.
“Todo fenômeno patológico deriva de seu aumento, sua diminuição ou de sua alteração e todo fenômeno terapêutico tem por princípio seu retorno ao tipo natural de onde elas escaparam
Na fase pré-clínica o curso da doença pode ser considerada subclínica (abaixo do limiar clínico ou horizonte clínico) e evoluir para cura ou evoluir para a fase clínica.
Um exemplo presente no dia a dia dos profissionais da saúde é a detecção ocasional da hipertensão arterial assintomática.
Há uma maior probabilidade de sucesso no tratamento de doenças quando é realizado um efetivo diagnóstico precoce, justificando a efetuação de exames seletivos em grupos populacionais de risco (exemplo: mamografia em mulheres acima de 40 anos; preventivo de câncer de próstata em homens acima de 40 anos).
A fase pré clinica compreende o período ‘interação estímulo-suscetível’ e o período de ‘alterações bioquímicas, fisiológicas e histopatológicas’. Em ambos os casos, há ausência de sintomatologia, apesar das alterações patológicas existentes.
No período interação estímulo-suscetível, todos os fatores necessários para o desenvolvimento da doença estão presentes, porém a doença ainda não ganhou maiores proporções. As questões de homeostasia orgânica, incluindo fatores humorais (imunológico), nutricionais, genéticos são decisivas para o surgimento de algumas doenças devido ao fator cumulativo dos fatores adversos presentes.
Quando a referência é sobre alterações bioquímicas, fisiológicas e histopatológicas, ainda no período pré-clínico, considera-se que a doença já está instalada no organismo. Apesar de não haver percepção clínica, exames laboratoriais orientados são capazes de revelar este processo patogênico não perceptível.
Denomina-se horizonte clínico ou limiar clínico, a linha imaginária que separa a fase pré-clínica da clínica.
Fase clínica:
Nesta fase, a doença é exteriorizada clinicamente, variando conforme “a natureza do agravo, as características do indivíduo, as condições de observação, a capacidade do observador, a tecnologia empregada e o esmero com que é utilizada”
A doença pode apresentar nesta fase diferentes graus de acometimento, desde manifestações leves, de mediana intensidade ou até mesmo graves. O padrão de evolução das doenças também pode ser variável, indo de uma condição aguda a uma cronicidade do quadro patogênico.
O período clínico é dividido em uma fase chamada sinais e sintomas e outra denominada cronicidade.
A fase de sinais e sintomas traz de forma nítida a doença. Esta se inicia quando se atinge uma massa crítica de alterações funcionais no organismo do indivíduo acometido. A partir de então, “[...] a evolução da doença encaminha-se então para um desenlace; a doença pode passar ao período de cura, evoluir para a cronicidade ou evoluir para a invalidez ou para a morte.”
Fazendo uma correlação com o fenômeno de iceberg proposto pela OMS, uma grande parte da população pode ser afetada por um agravo, porém, não reconhecê-lo como doença, pois este fica na base no iceberg, chamado neste momento de período pré-clínico. Por vezes, doenças menos prevalentes, mas com sintomatologia mais agressiva, despontam no iceberg, com suas características clinicamente evidentes.
A cronicidade pode ser desencadeada com a progressão da doença, até mesmo produzir lesões que permitam novos agravos à saúde. De um estado crônico podem surgir variados quadros de desenlace do processo saúde-doença.
“Todo fenômeno patológico deriva de seu aumento, sua diminuição ou de sua alteração e todo fenômeno terapêutico tem por princípio seu retorno ao tipo natural de onde elas escaparam
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